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Casos contra Rafael Correa geram denúncias contra lawfare no Equador

As audiências realizadas nos casos de Rebelião e Subornos, contra políticos e o ex-presidente do Equador Rafael Correa, desencadearam denúncias sobre lawfare ou guerras jurídicas, prática que para muitos se reaviva hoje em vários países latino-americanos

Ex-presidente do Equador Rafael Correa (Foto: FRANCOIS LENOIR/REUTERS)
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(Prensa Latina) - As audiências realizadas nos casos de Rebelião e Subornos, contra políticos e o ex-presidente do Equador Rafael Correa, desencadearam denúncias sobre lawfare ou guerras jurídicas, prática que para muitos se reaviva hoje em vários países latino-americanos.

Ambos os processos foram centro de debate e análise na mídia e nas redes sociais durante esta semana, dadas as irregularidades presentes em cada caso.

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No Caso Rebelião, um tribunal revisou as medidas cautelares impostas à prefeita da província de Pichincha, Paola Pabón, a pedido de uma juíza, com base em um relatório segundo o qual a funcionária pedia asilo na embaixada mexicana no Equador, o que foi desmentido pela acusada e pela missão diplomática.

Por fim, os magistrados decidiram que Pabón deveria enfrentar o processo em liberdade, mas intensificaram a disposição de apresentação periódica perante a autoridade competente, que passou de uma para três vezes por semana, apesar das críticas da ação judicial, oriundas de diversos setores da sociedade, incluindo advogados.

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No caso, são julgados também os líderes do Movimento Revolução Cidadã Virgilio Hernández e Christian González, junto com a prefeita por suposta rebelião durante os 11 dias de protesto nacional realizado em outubro de 2019 contra medidas econômicas de caráter neoliberal implementadas pelo governo nacional.

"Mentiram e fizeram um relatório falso para tentar me prender; não puderam porque a verdade nos ajuda", afirmou a funcionária, que apresentou certidões de diferentes embaixadas para demonstrar que não pediu refúgio em nenhum país.

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Ao mesmo tempo, uma equipe de magistrados rejeitou o recurso contra 16 dos 20 investigados no Caso Subornos e ratificou a sentença de oito anos de prisão contra o ex-presidente Rafael Correa, que também foi desqualificado para participar das eleições gerais de 2021.

Em uma data considerada por muitos como 'um dia de luto pela democracia', a cassação foi resolvida em tempo recorde para banir Correa, que aceitou a candidatura à vice-presidência da República, na chapa com Andrés Arauz pela Coalizão União pela Esperança.

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"Lembre-se: a única coisa a que eles nos condenam é vencer", disse o ex-presidente, que recebeu inúmeras amostras de apoio dentro e fora do Equador.

Apesar das autoridades insistirem que ambos os procedimentos foram conduzidos no âmbito do devido processo, as denúncias aumentam e todas visam ratificar como, nesta nação andina, o Executivo e suas instâncias mantêm uma feroz perseguição política contra os opositores desde a Revolução Cidadã.

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