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Catalães desafiam ordem da Espanha para cancelar referendo

Catalães que apoiam a independência começaram a ocupar as seções de votação nesta sexta-feira, estabelecendo um possível confronto com a polícia, que foi orientada a dispersá-los para que um referendo não aconteça no domingo; o governo central, que enviou milhares de reforços policiais para impedir que as pessoas votem e tentou desmantelar a infraestrutura necessária para realizar o referendo que considera ilegal, insistiu que a consulta não seguiria em frente

Catalunha (Foto: Giuliana Miranda)
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Por Sam Edwards, na Reuters

BARCELONA - Apoiadores da independência catalã começaram a ocupar as seções de votação nesta sexta-feira, estabelecendo um possível confronto com a polícia, que foi orientada a dispersá-los para que um referendo não aconteça no domingo.

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O governo central, que enviou milhares de reforços policiais para impedir que as pessoas votem e tentou desmantelar a infraestrutura necessária para realizar o referendo que considera ilegal, insistiu que a consulta não seguiria em frente.

No entanto, o líder catalão Carles Puigdemont disse à Reuters: “Tudo está preparado nas mais de 2 mil seções eleitorais, então elas têm urnas e cédulas, e têm tudo que as pessoas precisam para expressar sua opinião”.

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Bandas tocavam em uma manifestação de encerramento da campanha para o referendo em Barcelona, ​​onde as pessoas colocaram o slogan “Referendo é democracia” em grandes letras brancas em um palco diante de uma multidão animada, muitas com a bandeira catalã vermelha e amarela.

Pessoas se preparavam para acampar em postos de votação para desafiar as ordens judiciais para fechá-las. Em uma escola de Barcelona, ​​Hector, de 43 anos, disse que cinco ou seis famílias passariam a noite no local.

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“Queremos garantir que a escola esteja aberta para as atividades, e, à noite, quando eles vierem nos dispersar, ou esvaziá-la, haverá famílias para dormir ou pessoas na rua”, disse ele, acrescentando que planejavam jogar ping-pong e cozinhar um prato de marisco fideuá no sábado.

De acordo com os organizadores, 60 mil pessoas se inscreveram para participar do que, segundo eles, irá mostrar uma “resistência pacífica”.

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O chefe da polícia regional catalã ordenou que os oficiais esvaziem e fechem as seções de voto até as 6h do domingo, antes da abertura da votação, às 9h.

Em um memorando interno publicado pelo jornal La Vanguardia, o chefe da polícia disse que a força deve ser usada apenas como último recurso.

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“Em todos os momentos, antes de usar a força, você deve levar em conta quais as consequências dessa ação policial e evitar a escalada desta situação, especialmente quando há crianças, idosos ou outras pessoas vulneráveis ​​entre a multidão”, informou o documento, cuja autenticidade foi confirmada por uma porta-voz da polícia.

Centenas de milhares de catalães foram às ruas nas últimas semanas para protestar contra a campanha de Madri para suprimir a votação. A polícia confiscou milhares de cédulas, e as cortes multaram e ameaçaram prender autoridades regionais.

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Como sinal de que grandes multidões devem voltar a tomar as ruas no domingo, a rede de lojas El Corte Inglés disse que fechará três unidades no centro de Barcelona. O governo central informou que o espaço aéreo sobre a cidade será parcialmente restringido.

Puigdemont pediu à polícia que não se comporte de maneira “política” quando cumprir suas funções no dia da votação.

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