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Mundo

Celso Amorim: estamos vendo na América do Sul a reação ao neoliberalismo

Chanceler durante o governo Lula, embaixador conversou com a TV 247 sobre a mobilização popular no Equador que está deixando o governo de Lenín Moreno desestabilizado. “O que há é uma crise do neoliberalismo, evidentemente, tanto pela revolta popular no Equador como na revolta pelas urnas na Argentina”, avalia. Assista

Celso Amorim
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247 - O embaixador e ex-ministro das Relações Exteriores e da Defesa Celso Amorim falou à TV 247 nesta semana sobre a crise na América do Sul e sobre a mobilização popular no Equador, que pressiona o governo neoliberal de Lenín Moreno cada dia mais e já provocou até a mudança da capital do país de Quito para Guayaquil.

Ele explicou que o levante da população equatoriana, com forte base indígena, se deve ao processo de reação ao neoliberalismo na região. “Estamos vendo na América do Sul, de formas diferentes, a reação ao neoliberalismo. O fracasso absoluto do Macri na Argentina e a reação do povo, principalmente indígena, no Equador, que é recorrente”.

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Celso Amorim ressaltou que a reação na Argentina pode significar algo para o Brasil. “O que há é uma crise do neoliberalismo, evidentemente, tanto pela revolta popular no Equador como na revolta pelas urnas na Argentina. Nenhum dos dois países é tão parecido com o Brasil, mas combinando os dois eles também não são muito diferentes. Não estou prevendo que vai acontecer, de que forma vai conhecer, é difícil dizer, mas nós com milhões desempregados e redução nisso e naquilo outro… essa situação social vai se tornar…”.

O embaixador comentou também a mudança da capital do país de Quito para Guayaquil. “Um presidente mudar a sede do governo é uma coisa muito séria, é quase que você reconhecer que há uma secessão no país. Uma coisa que todo militar se preocupa é a integridade territorial, é a razão da existência deles. Eu não sei o que vai acontecer, mas eu não excluo a possibilidade de que ele seja obrigado a renunciar”.

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