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Cessar-fogo é ignorado e combates prosseguem na Ucrânia

Cessar-fogo temporário de 36 horas decretado unilateralmente na véspera pelo presidente russo, Vladimir Putin, teve início ao meio dia desta sexta-feira (6)

Militares ucranianos caminham perto de um prédio escolar destruído por um bombardeio em Zhytomyr, Ucrânia, em 4 de março de 2022 (Foto: REUTERS/Viacheslav Ratynskyi)

247 com RFI - Teve início nesta sexta-feira (6) o cessar-fogo temporário decretado unilateralmente na véspera pelo presidente russo, Vladimir Putin, uma medida vista com ceticismo com Kiev. Logo após a entrada em vigor da trégua, ataques foram relatados de ambos os lados.

Difícil saber, uma hora após o início do cessar-fogo unilateral, se a medida teve realmente algum efeito. Bombardeios foram relatados tanto do lado ucraniano, com ataques visando Bakhmout e Kramatorsk, atingindo inclusive prédios residenciais, como do lado russo. De acordo com as forças de Moscou, tropas ucranianas “continuam bombardeando posições russas”.

No Telegram, o chefe adjunto da presidência ucraniana, Kirilo Timoshenko, também informou que um quartel de bombeiros de Kherson foi visado por "pelo menos quatro explosões" logo pela manhã. A Rússia afirma estar respeitando o cessar-fogo.

O governo ucraniano nunca acreditou na medida e, desde seu anúncio, qualificou de “hipocrisia” a postura de Moscou, acusando o Kremlin de tentar apenas ganhar tempo com o anúncio da trégua. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, considerou que a estratégia de Putin é uma "desculpa para conter o avanço" das tropas de Kiev na região do Donbass e levar "equipamentos, munições e aproximar os homens das nossas posições".

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