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Charlie Hebdo publica outra capa polêmica sobre o Islã

Semanário satírico francês Charlie Hebdo publicou nesta quarta-feira (23) uma controvertida capa sobre o Islã, dias depois dos atentados extremistas na Espanha; na charge se vê um van se afastar atropelando pessoas, que estão caídas ao chão. Em vermelho, está escrita a frase: "Islã, religião da paz... eterna!"; Charlie Hebdo - que perdeu em 2015 vários de seus jornalistas e chargistas quando 12 pessoas foram assassinadas na sede da publicação 

Semanário satírico francês Charlie Hebdo publicou nesta quarta-feira (23) uma controvertida capa sobre o Islã, dias depois dos atentados extremistas na Espanha; na charge se vê um van se afastar atropelando pessoas, que estão caídas ao chão. Em vermelho, está escrita a frase: "Islã, religião da paz... eterna!"; Charlie Hebdo - que perdeu em 2015 vários de seus jornalistas e chargistas quando 12 pessoas foram assassinadas na sede da publicação  (Foto: Aquiles Lins)
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Rádio França Internacional - O semanário satírico francês Charlie Hebdo publicou nesta quarta-feira (23) uma controvertida capa sobre o Islã, dias depois dos atentados extremistas na Espanha.

Charlie Hebdo - que perdeu em 2015 vários de seus jornalistas e chargistas quando 12 pessoas foram assassinadas na sede da publicação - dedicou sua capa aos atentados em Barcelona e Cambrils.

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Na charge se vê um van se afastar atropelando pessoas, que estão caídas ao chão. Em vermelho, está escrita a frase: "Islã, religião da paz... eterna!".

Quinze pessoas morreram e mais de uma centena ficaram feridas nos atentados da semana passada na Catalunha, a grande maioria atropeladas em Las Ramblas de Barcelona por uma van conduzida por um dos terroristas.

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Os investigadores acham que os atacantes foram radicalizados por um pregador islâmico extremista que morreu em uma explosão enquanto o grupo estava tentando produzir explosivos.

Reações dentro e fora das redes sociais

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A capa gerou diversas reações nas redes sociais, algumas criticando a Charlie Hebdo por confundir com terrorismo uma religião praticada por mais de 1,5 bilhão de pessoas no mundo.

Como a charge tornou-se um dos principais tópicos de tendências no Twitter na França - com mais de 15 mil tweets elogiando ou criticando - o deputado socialista e ex-ministro Stephane Le Foll se manifestou, classificando-a de "extremamente perigosa".

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"Se você é jornalista, você precisa fazer uma restrição porque fazer essas associações podem ser usadas por outras pessoas", disse ele.

Defesa da linha editorial

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O editor de Charlie Hebdo, Laurent "Riss" Sourisseau defendeu a escolha em um editorial, dizendo que especialistas e decisores políticos estavam evitando questões difíceis por preocupação com os muçulmanos moderados pela lei.

"Os debates e as questões sobre o papel da religião e, em particular, o papel do Islã, nesses ataques desapareceram completamente", escreveu ele.

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Charlie Hebdo ridiculariza todas as religiões e figuras religiosas, mas suas representações do profeta Maomé - um ato considerado pecaminoso sob o Islã provocaram indignação, ameaças de morte e culminaram no ataque que deixou os 12 mortos em sua redação, em janeiro de 2015.

Centenas de milhares de pessoas se manifestaram pelas ruas da França em seguida, reunindo-se em torno do slogan "Je Suis Charlie" ("Eu Sou Charlie") em defesa do direito à liberdade de expressão.

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