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China adverte países a não interferir em Hong Kong

Ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, reagiu a comentários feitos pelos Estados Unidos e outras nações sobre os protestos pró-democracia e disse que Pequim "apresentou a sua posição de maneira bastante formal e clara: os assuntos de Hong Kong são assuntos internos da China. Todos os países devem respeitar a soberania chinesa"

O chanceler chinês, Wang Yi, pronuncia discurso antes de sua reunião com o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, na sede do Departamento de Estado, em Washington, nos EUA, nesta quarta-feira. 01/10/2014 REUTERS/Jonathan Ernst (Foto: Roberta Namour)
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Por Lesley Wroughton e Arshad Mohammed

WASHINGTON (Reuters) - O ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, reagiu nesta quarta-feira a comentários feitos pelos Estados Unidos e outras nações sobre os protestos pró-democracia em Hong Kong, dizendo que os países não devem se intrometer em assuntos domésticos da China.

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Wang, a autoridade chinesa mais sênior a falar publicamente sobre os protestos, disse que Pequim "apresentou a sua posição de maneira bastante formal e clara: os assuntos de Hong Kong são assuntos internos da China. Todos os países devem respeitar a soberania chinesa".

O ministro fez as declarações na sede do Departamento de Estado dos Estados Unidos, antes de uma reunião com o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, que repetiu os apelos do seu país para que as autoridades chinesas tenham moderação em relação aos grandes protestos que desafiam o governo comunista.

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Wang disse que nenhum país, incluindo os EUA, iria tolerar "atos ilegais que violam a ordem pública" e acrescentou: "Acreditamos que o governo da região administrativa especial de Hong Kong tem a capacidade de lidar, da maneira apropriada, com a atual situação e de acordo com a lei."

Kerry afirmou: "Temos grandes esperanças de que as autoridades de Hong Kong exerçam moderação e respeitem o direito dos manifestantes de expressar a sua visão."

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Os manifestantes, na sua maioria estudantes, pedem uma democracia plena e exigem a renúncia de Leung Chun-ying do cargo mais alto da ex-colônia britânica que passou para controle chinês em 1997.

Pequim definiu em 31 de agosto que irá vetar os candidatos interessados em concorrer ao cargo para comandar Hong Kong em 2017. Os manifestantes querem que Pequim reverta a sua decisão.

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Na terça-feira, autoridades dos EUA disseram que a legitimidade do chefe do Executivo de Hong Kong seria reforçada se os residentes de Hong Kong tivessem uma verdadeira possibilidade de escolher candidatos.


"SOCIEDADE ABERTA"

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Kerry não tocou especificamente nesse ponto nesta quarta-feira nas suas declarações públicas, mas disse: "Acreditamos que uma sociedade aberta, com o maior grau possível de autonomia e governada pelo estado de direito, é essencial para a estabilidade e prosperidade de Hong Kong".

Antes, Wang se encontrou com o secretário de Defesa Chuck Hagel e também vai visitar a Casa Branca. O Departamento de Estado disse que ele e Kerry vão continuar a conversar em reunião futura.

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O encontro em Washington foi organizado para preparar a visita do presidente dos EUA, Barack Obama, à China, em novembro, para uma cúpula Ásia-Pacífico, mas acabou ofuscado pelos acontecimentos em Hong Kong.

Os EUA têm calibrando cuidadosamente as suas declarações sobre as manifestações, indicando apoio aos protestos não-violentos ao mesmo tempo em que sinaliza pouco interesse em vê-los escalar e correr o risco de ver uma repressão mais dura das autoridades chinesas.

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