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China alerta que alianças do tipo Otan na Ásia mergulharão a região em uma série de conflitos

Para o ministro da Defesa da China, essas alianças sequestram os países da região e alimentam o confronto

Chinese Defence Minister Li Shangfu speaks at the IISS Shangri-La Dialogue in Singapore June 4, 2023. Mark Cheong/The Straits Times via REUTERS (Foto: MARK CHEONG/THE STRAITS TIMES)
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Sputnik - Em sua primeira declaração pública internacional, o ministro da Defesa da China Li Shangfu fez uma crítica velada aos Estados Unidos neste domingo (4), dizendo que "alguns países" gostavam de impor suas regras aos outros em sua "ordem internacional baseada em regras", segundo o South China Morning Post.

O ministro, falando no fórum Diálogo de Shangri-La, maior conferência de defesa da Ásia, em Cingapura, disse que alguns países não especificados haviam "interferido deliberadamente nos assuntos internos de outros países", sem citar o nome dos EUA ou de seus parceiros.

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"A chamada ordem internacional baseada em regras nunca diz quais são as regras e quem as criou. Ela pratica o excepcionalismo e os padrões duplos, atende apenas aos interesses e segue as regras de um pequeno número de países."

O ministro da Defesa chinês alertou contra a formação de alianças do tipo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na Ásia-Pacífico, o que, segundo ele, trará muitas consequências para a região.

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Li argumentou que "em essência, pressionar por" tais alianças na região é "uma forma de sequestrar os países da região e alimentar o confronto, o que apenas mergulhará a Ásia-Pacífico em uma série de disputas e conflitos".

Ao mesmo tempo, Li destacou a Iniciativa de Segurança Global da China, um conjunto de princípios e orientações de política externa alinhados com o estilo de diplomacia de Pequim anunciado pelo presidente chinês Xi Jinping em abril de 2022.

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Eles incluem a oposição a sanções unilaterais e o uso do desenvolvimento econômico para conter a instabilidade e os conflitos.

"Nós, na China, acreditamos que a chave para que os países vivam em harmonia é o respeito mútuo e o tratamento uns dos outros como iguais. Nos opomos veementemente à imposição da própria vontade sobre os outros, colocando os próprios interesses acima dos interesses dos outros e buscando a própria segurança às custas dos outros", afirmou ele.

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