China defende nova arquitetura de segurança para o Oriente Médio
Os problemas de segurança do Oriente Médio devem ser resolvidos de forma conjunta pelos países da região, sem a interferência de interesses distantes, defendeu a China
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Leonardo Sobreira, de Pequim (247) - O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, defendeu uma nova abordagem para a segurança do Oriente Médio, durante o 2º Fórum de Segurança do Oriente Médio, realizado pelo Instituto de Estudos Internacionais da China, em Pequim, na quarta-feira, 22.
Wang Yi destacou que a Iniciativa de Segurança Global deve informar os esforços pela paz na região do Oriente Médio. A Iniciativa foi proposta pelo presidente Xi Jinping em abril deste ano e se baseia em uma série de princípios, como segurança indivisível, respeito à soberania e à Carta da ONU e resolução pacífica de disputas.
Nesse sentido, o ministro afirmou que os problemas de segurança do Oriente Médio devem ser resolvidos de forma conjunta pelos países da região, sem a interferência de interesses distantes.
"Países do Oriente Médio estão conectados, e seus principais problemas estão ligados. Eles devem ser resolvidos de forma sistemática. Nenhum país deve buscar sua segurança de forma unilateral", disse Wang Yi, segundo a mídia estatal.
"Não acreditamos haver um vácuo de poder na região. O povo do Oriente Médio é dono de seu próprio destino. O caminho a ser seguido deve ser definido pelos próprios países da região", acrescentou.
Também participaram do Fórum o ex-primeiro-ministro da Palestina Rami Hamdallah e o ex-primeiro-ministro da Jordânia Adnan Badran. Eles saudaram as propostas da China como "consistentes" e "louváveis".
A China goza de uma imagem melhor que os Estados Unidos no Oriente Médio, com grandes economias, como Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita, estando entre os principais países para projetos da Iniciativa Cinturão e Rota.
Segundo o Barômetro Árabe, da Universidade de Princeton, divulgou na semana passada, de nove países pesquisados, apenas os territórios palestinos ocupados tinham menos de 49% de favorabilidade à China. Já os EUA tiveram uma favorabilidade superior a 47% em apenas quatro países --Marrocos, Sudão, Mauritânia e Jordânia.
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