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China deixa de comprar soja dos EUA. E agora, Bolsonaro?

Em meio à escalada da guerra comercial entre os EUA e a China, Pequim suspendeu as compras de soja estadunidense, informou a agência Bloomberg, o que abre novas possibilidades ao comércio exterior brasileiro; se o governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro não fosse tão submisso a Donald Trump, o Brasil poderia aproveitar o conflito entre as duas maiores economias do mundo

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Sputnik - Em meio à escalada da guerra comercial entre os EUA e a China, Pequim suspendeu as compras de soja estadunidense, informou a agência Bloomberg, o que abre novas possibilidades ao comércio exterior brasileiro. Se o governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro não fosse tão submisso a Donald Trump, o Brasil poderia aproveitar o conflito entre as duas maiores economias do mundo. 

"As empresas públicas de grãos não receberam novas encomendas para continuar as compras [de soja] e não esperam que isso aconteça devido à falta de acordo nas negociações comerciais", informa a agência.

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Segundo dados oficiais, a China comprou 13 milhões toneladas de soja desde dezembro, quando foi atingida uma trégua temporária entre o país e os EUA e estes decidiram adiar o aumento para 25% das tarifas aplicadas aos produtos chineses.

Em meio à suspensão das compras de soja americana por Pequim, o Brasil, sendo o segundo maior produtor mundial deste alimento, poderia aumentar ainda mais suas vendas de soja à China.

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Em geral, desde o início da guerra comercial sino-americana as exportações de soja brasileira para a China cresceram mais de 50%. Em fevereiro, o secretário de Agricultura dos EUA Sonny Perdue declarou que a China se comprometeu a comprar dez milhões de toneladas adicionais de soja dos EUA. Segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a China ainda deve comprar cerca de sete milhões toneladas de soja para cumprir o acordo.

No início de maio, o presidente dos EUA Donald Trump anunciou que planejava introduzir novas tarifas sobre produtos chineses. Como consequência, a partir de 10 de maio, as tarifas americanas sobre uma série de produtos chineses foram elevadas de 10% para 25%, sobre mercadorias no valor de 200 bilhões de dólares (R$ 890 bilhões).

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Além disso, o presidente estadunidense ordenou que o Departamento de Comércio iniciasse o processo de aumento de tarifas sobre todos os produtos chineses.

A China, por sua vez, declarou que "lamenta profundamente" o aumento dos impostos sobre as suas exportações e que não tem outro remédio senão tomar contramedidas a esse respeito, tendo anunciado o aumento das tarifas chinesas sobre uma série de produtos estadunidenses no valor de 60 bilhões de dólares (R$ 240 bilhões). A medida entrará em vigor desde 1º de junho.

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