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China deve impor sanções ao Reino Unido após decisão de banir Huawei no 5G

Governo chinês disse que Inglaterra não tem independência e não age de acordo com seus próprios interesses – o que deve servir de alerta ao Brasil

Mourão considera difícil banir a Huawei do leilão de 5G. (Foto: REUTERS/Dado Ruvic)
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Sputnik – A China atacou a decisão do Reino Unido de excluir a Huawei do desenvolvimento da rede 5G do país, sugerindo que a medida seria autodestrutiva e afetaria negativamente a cooperação econômica sino-britânica.

A retirada gradual da tecnologia Huawei da rede sem fio de quinta geração do Reino Unido revela uma falta de independência, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, acrescentando que Londres deve agir de acordo com seus próprios interesses.

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As observações acaloradas refletiram uma denúncia do Ministério do Comércio da China, que criticou a proibição "discriminatória" do Reino Unido de produtos da Huawei.

Um porta-voz do ministério alertou que medidas seriam tomadas para defender os direitos legais das empresas chinesas no Reino Unido, acusando o governo britânico de violar as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). Pequim também deixou claro que as relações comerciais entre as duas nações sofreriam.

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Londres anunciou no início desta semana que as empresas britânicas de telecomunicações serão proibidas de comprar equipamentos Huawei 5G a partir do final deste ano. As empresas também devem eliminar todos os componentes da Huawei da rede 5G do país até 2027.

O presidente dos EUA, Donald Trump, elogiou a decisão do Reino Unido e até aparentemente recebeu o crédito pela decisão, vangloriando-se de que ele pessoalmente "convenceu muitos países" a não fazer negócios com a empresa chinesa.

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Mais tarde, o secretário de Saúde Matt Hancock rejeitou a afirmação do líder dos EUA, enfatizando que o governo britânico dependia apenas de "conselhos técnicos" de seus próprios especialistas.

Os Estados Unidos entraram na lista negra da Huawei no ano passado, depois de afirmarem que a empresa tem vínculos com os serviços de segurança chineses e é usada por Pequim para realizar vigilância e espionagem. Durante meses, Washington fez lobby com seus aliados europeus para se distanciarem da Huawei.

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Tanto a Huawei quanto Pequim negaram as acusações e reagiram com alegações de que Washington está tentando impedir a concorrência no 5G e outras tecnologias.

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