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China deve reconhecer governo talibã e fala em manter boa relação com Afeganistão

O envolvimento da China na região é considerado estratégico e o reconhecimento do novo governo visto como uma forma de ampliar a sua influência na Ásia. Delegação talibã foi recebida na China no fim de julho

Representantes do grupo fundamentalista islâmico Talibã são recebidos pelo ministro de Relações Exteriores da China na cidade chinesa de Tianjin, (Foto: Ministério de Relações Exteriores da China)
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247 - A China informou nesta segunda-feira (16), que deverá reconhecer o governo talibã no Afeganistão e está disposta a ter uma boa relação com o país. De acordo com o jornalista Jamil Chade no UOL, o governo chinês, que não fechou a sua embaixada em Cabul, assim como a Rússia, informou que não pretende questionar a formação de um novo governo. Uma delegação talibã foi recebida pelo governo chinês em 29 de julho na cidade de Tianjin.

A delegação do Talibã reuniu-se em 20 de julho com o chefe da diplomacia do país, Wang Yi. O grupo disse considerar as autoridades chinesas como amigas e propuseram iniciar um diálogo sobre os investimentos de Pequim no Afeganistão.

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Na ocasião, uma nota do Ministério de Relações Exteriores chinês afirmou que o governo do país espera que o Talibã "coloque os interesses do Afeganistão em primeiro lugar, mantenha o comprometimento com negociações de paz, defenda o objetivo da paz, crie uma imagem positiva e adote uma política inclusiva". O governo chinês afirmou também esperar que o Talibã se distancie de grupos terroristas.

A China tem interesses estratégicos na região e enxerga a nova situaçao como possibilidade de ampliar sua influência na Ásia, já que a queda de Cabul é vista como um golpe contra a presença ocidental.

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A imprensa chinesa tem divulgado a tomada de poder do Talibã como o  fracasso da estratégia de 20 anos dos EUA no Afeganistão. O jornal China Daily, porta-voz do governo chinês, afirmou em editorial que a situação de Cabul é uma "humilhação" para os americanos.

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