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China diz ter encontrado objetos suspeitos no Índico

Tripulantes do avião IL-76 encontraram objetos relativamente grandes durante as buscas pelo avião da Malaysia Airlines ao sul do Oceano Índico e reportaram as suas coordenadas de localização para autoridades australianas; vice-primeiro-ministro australiano, Warren Truss, disse que as novas imagens de satélite francês indicam possíveis destroços a cerca de 850 quilômetros ao norte da atual área de busca, ou seja, 2.500 quilômetros ao sudoeste da cidade de Perth

Tripulantes do avião IL-76 encontraram objetos relativamente grandes durante as buscas pelo avião da Malaysia Airlines ao sul do Oceano Índico e reportaram as suas coordenadas de localização para autoridades australianas; vice-primeiro-ministro australiano, Warren Truss, disse que as novas imagens de satélite francês indicam possíveis destroços a cerca de 850 quilômetros ao norte da atual área de busca, ou seja, 2.500 quilômetros ao sudoeste da cidade de Perth (Foto: Roberta Namour)

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247 – Uma aeronave da China afirma ter encontrado alguns “objetos suspeitos” relativamente grandes durante as buscas pelo avião da Malaysia Airlines ao sul do Oceano Índico nesta segunda-feira, de acordo com informações da agência estatal Xinhua.

Tripulantes do avião IL-76 encontraram os objetos e reportaram as suas coordenadas (95,1113 graus longitude leste e 42,5453 latitude sul) de localização para autoridades australianas. O governo chinês também redirecionou um navio quebra-gelo para a área.

Nesta segunda-feira, a Austrália ampliou a área de busca no Índico depois de um satélite francês revelar novas imagens de objetos que podem pertencer à aeronave malaia. O vice-primeiro-ministro australiano, Warren Truss, disse que as novas imagens indicam possíveis destroços do avião de Malaysia Airlines a cerca de 850 quilômetros ao norte da atual área de busca, ou seja, 2.500 quilômetros ao sudoeste da cidade de Perth.

O voo MH370, desaparecido desde o último dia 8, ia de Kuala Lumpur, na Malásia, a Pequim, na China, e tinha 239 pessoas a bordo. Um total de 26 países estão envolvidos nas buscas.

Com informações da agência EFE

Abaixo, reportagem da agência Reuters:

Avião chinês em busca do jato da Malásia avista objetos flutuantes

Por Jane Wardell e Matt Siegel

SYDNEY/PERTH, 24 Mar (Reuters) - Uma aeronave militar da China que participa das buscas pelo avião malaio desaparecido há mais de duas semanas localizou na segunda-feira objetos flutuantes "suspeitos" nos remotos mares ao largo da Austrália, elevando as esperanças de que o Boeing seja encontrado logo.

No fim de semana, tripulantes australianos já haviam avistado um pallet de madeira e cintos de segurança numa área do gélido sul do Índico, que foi identificada depois de satélites terem registrado imagens dos possíveis destroços.

O voo MH370 sumiu dos radares civis menos de uma hora depois de decolar de Kuala Lumpur para Pequim com 320 pessoas a bordo, em 8 de março. Nos últimos dias, as buscas vêm se deslocando para o sul do Índico, a milhares de quilômetros da rota original.

O avião militar chinês identificou dois objetos flutuantes "relativamente grandes" e vários outros menores, brancos, dispersos por uma área de vários quilômetros quadrados, segundo a agência de notícias Xinhua.

Mas a China reagiu com cautela ao achado. "No momento, ainda não podemos confirmar se os objetos flutuantes estão vinculados ao avião desaparecido", disse Hong Lei, porta-voz da chancelaria, em Pequim.

A Austrália disse que um avião da Marinha que vasculha a área na segunda-feira não localizou esses objetos.

A China despachou seu quebra-gelo Xuelong ("dragão do mar") para a área onde os destroços foram vistos. Uma flotilha de outras embarcações chinesas também está rumando para o sul, devendo chegar à área na terça-feira.

Mais de 150 passageiros a bordo do avião são chineses.

Em mais um sinal de que as buscas podem estar dando resultados, a Marinha dos Estados Unidos está levando seu avançado detector de caixas-pretas para a região. Há grande pressa para detectar as caixas-pretas do MH370, pois o feixe sinalizador que ele emite se extingue após 30 dias.

O equipamento norte-americano, que viaja lentamente, a reboque de uma embarcação, é capaz de detectar a sinalização de uma caixa-preta que esteja a até 20 mil pés (6.096 metros).

(Reportagem adicional de Irene Klotz, Megha Rajagopalan em Pequim, Michael Martina em Kuala Lumpur)

 

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