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China e UE emitem declaração defendendo o multilateralismo

A China e a União Europeia (UE) reafirmaram na terça-feira (9) em uma declaração conjunta a dinâmica de sua parceria estratégica abrangente e prometeram defender o multilateralismo e opor-se ao protecionismo; o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, reuniram-se em Bruxelas para a 21ª reunião de líderes China-UE e emitiram o documento

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Xinhua - A China e a União Europeia (UE) reafirmaram na terça-feira (9) em uma declaração conjunta a dinâmica de sua parceria estratégica abrangente e prometeram defender o multilateralismo e opor-se ao protecionismo.

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, reuniram-se na terça-feira em Bruxelas para a 21ª reunião de líderes China-UE e emitiram o documento.

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As duas partes reiteraram seu respeito ao direito internacional e às normas fundamentais que governam as relações internacionais com a Organização das Nações Unidas (ONU) como o núcleo.

Comprometeram-se também a defender a Carta da ONU e o direito internacional, assim como os três pilares do sistema da ONU, ou seja, paz e segurança, desenvolvimento e direitos humanos, assinala a declaração conjunta.

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A China e a UE apoiam com firmeza o sistema de comércio multilateral com base em regras com a Organização Mundial do Comércio (OMC) como seu núcleo, lutam contra o unilateralismo e o protecionismo e estão comprometidas a cumprir as regras da OMC, acrescenta.

As duas partes reafirmaram seu compromisso conjunto com a cooperação na reforma da OMC, para garantir sua relevância contínua e permitir que lidem com os desafios comerciais mundiais.

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China e UE concordaram em intensificar as discussões destinadas a fortalecer as regras internacionais sobre subsídios industriais, e continuar trabalhando para resolver a crise no Orgão de Apelação da OMC.

Ambas as partes sublinharam o apoio ao Grupo dos Vinte (G20) para que continue desempenhando seu papel ativo como o fórum principal na cooperação econômica e financeira internacional, e concordaram em promover o G20 no espírito de parceria e princípio de consenso, a fim de fazer mais contribuições à defesa do multilateralismo, melhorar a governança econômica global e impulsionar o crescimento da economia mundial.

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Ao mesmo tempo, as duas partes reafirmaram o compromisso de desenvolver sua relação econômica com abertura, não discriminação e competição justa, garantindo igualdade de condições, transparência e com base em benefícios mútuos.

Os dois lados visam concluir um acordo bilateral de investimento integral em 2020.

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A China e a UE comprometem-se a conseguir, ao longo deste ano, o progresso decisivo necessário, sobretudo com respeito aos compromissos de liberalização, para chegar a um ambicioso Acordo de Investimento Integral China-UE em 2020, disse o texto.

O alto nível do acordo, acrescentou, vai se refletir em uma melhora substancial do acesso ao mercado, na eliminação dos requisitos e das práticas discriminatórios que afetam os investidores estrangeiros, no estabelecimento de um marco equilibrado de proteção de investimento, e na inclusão das provisões sobre investimento e desenvolvimento sustentável.

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A UE é, há 15 anos consecutivos, o maior parceiro comercial da China, o segundo maior parceiro do bloco europeu, de acordo com o Ministério do Comércio chinês.

Estatísticas oficiais do ministério mostram que o comércio bilateral entre a China e a UE alcançou um recorde de US$ 682,2 bilhões em 2018, um incremento anual de 10,6%.

"A China e a UE se comprometem a garantir uma cooperação equitativa e de benefício mútuo no comércio e no investimento bilaterais", assinalou a declaração, que reiterou também a disposição das duas partes a fortalecer a cooperação econômica, o comércio e o investimento bilaterais e oferecer um ao outro um acesso ao mercado mais amplo, mais fácil e não discriminatório.

"Com isto em mente, a China e a UE intensificarão o trabalho para achar soluções mutuamente agradáveis a várias barreiras chave identificadas por ambas as partes", adicionou o texto.

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