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    China impõe sanções contra 2 empresas americanas de defesa por suposta venda de armas a Taiwan

    A Lockheed Martin e uma subsidiária da Raytheon foram adicionadas a uma lista de "entidades não confiáveis" por vender armas para Taiwan

    Lockheed Martin F-35B (Foto: Peter Nicholls / Reuters)

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    Sputnik - A China anunciou nesta sexta-feira (15) sanções contra duas empresas da indústria de defesa americana, Lockheed Martin e Northrop Grumman, por seu papel no suposto fornecimento de armas a Taiwan, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China Mao Ning.

    A China impôs multas e sanções contra duas empresas de defesa dos Estados Unidos. A Lockheed Martin e uma subsidiária da Raytheon foram adicionadas a uma lista de "entidades não confiáveis" por vender armas para Taiwan.

    "A empresa Lockheed Martin [...] participou diretamente da venda de armas dos EUA a Taiwan anunciada em 24 de agosto como a principal contratada. A empresa Northrop Grumman participou de várias vendas de armas a Taiwan. De acordo com a Lei de Sanções Antiestrangeiras da República Popular da China, a China decide impor sanções a essas duas corporações de defesa dos EUA acima mencionadas", disse a porta-voz em uma coletiva.

    "Pedimos aos Estados Unidos que respeitem sinceramente o princípio de Uma Só China e os três comunicados conjuntos China-EUA, deixem de vender armas para Taiwan, suspendam o conluio militar com Taiwan e parem de armar Taiwan, caso contrário serão recebidos com a resposta resoluta da China", acrescentou Mao Ning.

    As sanções chinesas contra as empresas implicam a proibição de todos os investimentos, bem como das atividades de exportação e importação no país. Pequim vai cancelar e proibir as autorizações de trabalho e residência dos dirigentes das empresas, que serão barrados de entrar no país. Além disso, as empresas devem pagar multas que correspondem ao dobro do valor total das transações de cada empresa com Taipé.

    Pequim vê Taiwan como uma província renegada que pertence por direito à China, de acordo com a política de Uma Só China. A ilha autogovernada não declarou formalmente a independência, mas afirma já ser independente e, entretanto, mantém laços próximos com os EUA. Estes, por sua vez, expressaram nos últimos anos a vontade de "conter" a China e o seu desenvolvimento.

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