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CIA fracassa ao auxiliar na fuga do médico que ajudou EUA a localizar Osama bin Laden

Operação da CIA para fuga do médico que ajudou os EUA a localizar o terrorista Osama bin Laden fracassou; a CIA preparou a fuga do médico paquistanês Shakeel Afridi, que ajudou as agências de inteligência dos EUA a encontrar e matar o terrorista Osama bin Laden e cuja libertação foi prometida pelo presidente dos EUA, Donald Trump, de uma prisão paquistanesa, mas a operação foi interrompida pela inteligência paquistanesa, informaram duas fontes independentes familiarizadas à situação

Operação da CIA para fuga do médico que ajudou os EUA a localizar o terrorista Osama bin Laden fracassou; a CIA preparou a fuga do médico paquistanês Shakeel Afridi, que ajudou as agências de inteligência dos EUA a encontrar e matar o terrorista Osama bin Laden e cuja libertação foi prometida pelo presidente dos EUA, Donald Trump, de uma prisão paquistanesa, mas a operação foi interrompida pela inteligência paquistanesa, informaram duas fontes independentes familiarizadas à situação (Foto: Leonardo Lucena)
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Agência Sputnik - Operação da CIA para fuga do médico que ajudou os EUA a localizar o terrorista Osama bin Laden fracassou, informou uma fonte à RIA Novosti.

A CIA preparou a fuga do médico paquistanês Shakeel Afridi, que ajudou as agências de inteligência dos EUA a encontrar e matar o terrorista Osama bin Laden e cuja libertação foi prometida pelo presidente dos EUA, Donald Trump, de uma prisão paquistanesa, mas a operação foi interrompida pela inteligência paquistanesa, informaram à agência RIA Novosti duas fontes independentes, familiarizadas à situação.

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Anteriormente, Shakeel Afridi foi transferido de uma prisão na cidade paquistanesa de Peshawar a outro lugar para preparação da fuga.

"A CIA estava planejando retirar o doutor Shakeel Afridi da prisão de Peshawar, tentando organizar uma fuga, mas ela foi interrompida pelo ISI [serviço de inteligência do Paquistão]", disse um dos interlocutores da agência, que pediu anonimato.

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A informação sobre a preparação de fuga foi recebida de um residente local, que ao mesmo tempo trabalhou com a CIA e soube do plano. O ISI revelou também que algumas pessoas se interessaram pelo plano da prisão.

A segunda fonte, que também quis manter o anonimato, confirmou essa informação. 

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Segundo ela, os EUA já pediram ao Paquistão para entregar Afridi.

"Os serviços de inteligência defendem seus informadores que foram desvendados, para manter a confiança entre outros agentes secretos, especialmente em países estrangeiros. Por isso a CIA a nível governamental reiteradamente pediu para Afridi ser entregue [aos EUA]", explicou uma fonte.

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Segundo a fonte, a entrega de Afridi foi um dos temas principais entre as exigências dos EUA e o mesmo Trump em relação ao Paquistão.

De acordo com uma das fontes, a CIA acredita que a libertação de Afridi e sua mudança para os EUA são muito importantes para outras operações secretas da inteligência norte-americana na região.

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"É evidente que o Paquistão tenha recusado libertar Afridi devido à postura dos militares que estão certos que isso violará a soberania do país e não apenas minará o sistema legislativo, mas também contribuirá para o aumento das operações de inteligência [dos EUA]", revelou.

Em maio de 2011, quando Osama bin Laden foi eliminado, a mídia norte-americana informou que Afridi contribuiu para o sucesso da operação: em uma missão da CIA, ele entrou na casa onde supostamente estava o líder da Al-Qaeda (organização terrorista proibida na Rússia) e sob o pretexto de vacinação recebeu amostras do DNA dos membros da família dos terroristas.

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Operação de eliminação do terrorista, realizada no território do Paquistão sem aprovação de Islamabad causou uma crítica do Paquistão em relação a Washington e agravou as relações bilaterais. 

Afridi foi detido em maio de 2011, acusado de traição e organização de uma campanha de vacinação, o que foi considerado uma ação contra os interesses do Paquistão. Em maio de 2012, ele foi condenado a 33 anos de prisão, mas o prazo foi reduzido para 23 anos. 

Os EUA exigiram a libertação de Afridi, enquanto Trump durante sua campanha eleitoral declarou que conseguiria fazê-lo "em dois minutos". Entretanto, Afriri ainda está em uma prisão no Paquistão.

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