Colômbia quer investigar guerrilha do ELN por 16 mil crimes de guerra
Procuradoria-Geral da Colômbia está investigando cinco líderes de alto escalão do Exército de Libertação Nacional (ELN) por quase 16 mil crimes de guerra e contra a humanidade; acusações surgem em meio a uma escalada nas tensões entre o ELN e o governo; "Estamos investigando a origem, evolução, expansão, políticas e estratégias do ELN, suas estruturas e os principais responsáveis por crimes de guerra e contra a humanidade cometidos durante o conflito", detalhou o procurador-geral, Jorge Fernando Perdomo
Reuters - A Procuradoria-Geral da Colômbia está investigando cinco líderes de alto escalão do Exército de Libertação Nacional (ELN) por quase 16 mil crimes de guerra e contra a humanidade, informou a instância na quarta-feira.
As acusações surgem em meio a uma escalada nas tensões entre o ELN e o governo. Em março os dois lados anunciaram que iriam dar início a conversas de paz formais para encerrar os mais de 50 anos de guerra, mas os sequestros e ataques à infraestrutura petrolífera levados a cabo pelos rebeldes continuaram e têm detido o andamento do processo.
O principal líder do ELN, Nicolás Rodríguez Bautista, mais conhecido pelo pseudônimo Gabino, e quatro outros dirigentes destacados são o foco do inquérito, afirmou a Procuradoria-Geral em comunicado.
Os 15.896 crimes do caso incluem assassinatos – entre eles os de um senador e um bispo – sequestros, recrutamentos forçados, deslocamentos, bombardeios e violência baseada em gênero.
"Estamos investigando a origem, evolução, expansão, políticas e estratégias do ELN, suas estruturas e os principais responsáveis por crimes de guerra e contra a humanidade cometidos durante o conflito", detalhou o procurador-geral, Jorge Fernando Perdomo.
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