Congresso aprova reforma tributária nos EUA
Essa é a primeira alteração tributária nos EUA em 30 anos; a mudança é controversa, pelo seu potencial de ampliar o déficit público americano e beneficiar os mais ricos; o eixo da reforma é uma redução dos impostos cobrados das empresas de 35% para 21%
247 - A Câmara dos Representantes concluiu na tarde desta quarta-feira (20) a votação da reforma tributária de Donald Trump, a primeira alteração tributária nos EUA em 30 anos. A mudança é controversa, pelo seu potencial de ampliar o déficit público americano e beneficiar os mais ricos e deverá ser sancionada ainda hoje por Trump.
A proposta já havia sido aprovada por deputados e senadores no começo de dezembro, mas precisou ter sua redação final votada novamente. Os deputados (com 227 votos a 203) e os senadores (51 a 48) aprovaram a reforma nesta terça-feira, mas por questões legislativas ela precisou voltar à análise na Câmara dos Representantes. A assinatura oficial da reforma pelo presidente está marcada para 15h (18h, no horário de Brasília) na Casa Branca.
O eixo da reforma é uma redução dos impostos cobrados das empresas de 35% para 21%, que será definitiva, além de uma redução, até 2025, nos impostos das famílias, em quatro faixas de cobrança: 12%, 25%, 35% e 39,6% - outras três alíquotas intermediárias serão eliminadas.
Analistas afirmam que essa reforma pode ampliar o déficit fiscal americano em US$ 1,5 trilhão (R$ 4,935 trilhões) em dez anos, mas os republicanos afirmam que esse valor será compensado com o incentivo à economia, o que os pesquisadores negam. A elevação do déficit nos EUA pode, a médio prazo, aumentar a pressão sobre a taxa básica de juros local, afetando a liquidez para países em desenvolvimento, como o Brasil.
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