CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Mundo

Governo Trump planejou sequestrar ou assassinar Julian Assange

Na guerra da CIA contra o WikiLeaks valia de tudo: sequestro, assassinato e tiroteio em Londres

Mike Pompeo e Julian Assange (Foto: Reuters)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - Os jornalistas Zach Dorfman, Sean D. Naylor e Michael Isikoff publicaram neste domingo no Yahoo News uma reportagem contando a história da guerra da CIA contra o WikiLeaks. Esta investigação do Yahoo News, baseada em conversas com mais de 30 ex-funcionários dos EUA - oito dos quais descreveram detalhes das propostas da CIA para sequestrar Assange - revela pela primeira vez um dos debates de inteligência mais controversos da presidência de Trump e expõe novos detalhes sobre a guerra do governo dos EUA contra o WikiLeaks.

"Em 2017, quando Julian Assange começou seu quinto ano enfurnado na embaixada do Equador em Londres, a CIA planejou sequestrar o fundador do WikiLeaks, gerando um acalorado debate entre funcionários do governo Trump sobre a legalidade e praticidade de tal operação", narram os jornalistas.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Até mesmo o assassinto de Assange chegou a ser discutido por altos funcionários da CIA e do governo Trump, contam. 

"As discussões sobre o sequestro ou assassinato de Assange ocorreram “nos escalões mais altos” do governo Trump, disse um ex-oficial da espionagem". 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

As conversas faziam parte de uma campanha sem precedentes dirigida contra o WikiLeaks e seu fundador por parte da CIA, cujos planos incluíam espionagem extensiva sobre os associados do WikiLeaks e o roubo dos seus dispositivos eletrônicos.

Embora Assange estivesse no radar das agências de inteligência dos EUA por anos, esses planos para uma guerra total contra ele foram desencadeados pela publicação contínua do WikiLeaks de ferramentas de hacking da CIA extraordinariamente sensíveis, conhecidas coletivamente como "Vault 7", que a agência em última análise concluiu representou "a maior perda de dados na história da CIA." 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Mike Pompeo, que foi diretor da CIA de 23 de janeiro de 2017 a 12 de março de 2018, e depois secretário de Estado do governo Trump, alimentava sentimentos de vingança em relação a Assange. Ele e outros dirigentes de agências importantes “estavam completamente desligados da realidade porque estavam muito envergonhados com o Vault 7”, disse um ex-oficial de segurança nacional de Trump. "Eles estavam vendo sangue." O Vault 7 foi uma série de documentos que o WikiLeaks começou a lançar no dia 7 de março de 2017, que detalha atividades da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos para executar vigilância eletrônica e guerra cibernética.

"A fúria da CIA com o WikiLeaks levou Pompeo a descrever publicamente o grupo em 2017 como um 'serviço de inteligência hostil não estatal' ", narra a reportagem. Essa designação abriu a porta para os agentes da CIA se tornarem ainda mais agressivos, disseram ao Yahoo News ex-funcionários da espionagem. 

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Leia a íntegra

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO