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Contra Venezuela, Trump vai se encontrar com Temer e outros presidentes sul-americanos

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, convidou três líderes sul-americanos para um jantar; crise política e econômica na Venezuela, estará na agenda quando ele receber os presidentes de Brasil, Peru e Colômbia na Trump Tower na próxima semana; "Trump precisa mostrar que tem bons amigos na região que compartilham uma agenda positiva com os Estados Unidos, mas não tenho certeza de que ele vai conseguir o que quer", disse um diplomata brasileiro

Presidente dos EUA, Donald Trump, durante entrevista coletiva na Casa Branca 28/08/2017 REUTERS/Kevin Lamarque (Foto: Paulo Emílio)
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Reuters - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, convidou três líderes sul-americanos para jantar com ele na semana que vem em Nova York, enquanto busca enfrentar a crise da Venezuela e construir pontes com a região após um início amargo com o vizinho México.

A turbulência política e econômica na Venezuela, fonte de 10 por cento do petróleo consumido pelos Estados Unidos, estará na agenda quando ele receber os presidentes de Brasil, Peru e Colômbia na Trump Tower na noite de segunda-feira, disseram diplomatas.

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"Trump precisa mostrar que tem bons amigos na região que compartilham uma agenda positiva com os Estados Unidos, mas não tenho certeza de que ele vai conseguir o que quer", disse um diplomata brasileiro, que pediu para não ser identificado para poder para falar livremente sobre o assunto.

Autoridades da Casa Branca confirmaram que Trump vai jantar com líderes latino-americanos na noite de segunda-feira e que a Venezuela deve ser o principal tópico da conversa. Cuba também será discutida, segundo uma das autoridades.

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O jantar com Trump será o primeiro compromisso do presidente Michel Temer na visita aos Estados Unidos para participar da Assembleia Geral das Nações Unidas, informaram à Reuters fontes governistas na segunda-feira. [nL2N1LT008]

O presidente do México, Enrique Peña Nieto, que deixará o cargo após as eleições do próximo ano, decidiu não participar.

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Trump irritou o México, principal parceiro comercial do país na América Latina, ao acusá-lo de roubar empregos dos EUA, ameaçar abandonar o Acordo de Livre Comércio da América do Norte e insistir que os mexicanos paguem por um muro fronteiriço que planeja construir para evitar imigrantes ilegais.

Trump não possui grandes iniciativas em curso com outros países da América Latina. Na verdade, dois dos três convidados da segunda-feira - Colômbia e Peru - são membros da Parceria Transpacífico, da qual os Estados Unidos se retiraram pouco depois que ele assumiu o cargo.

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Na quarta-feira, Trump aborreceu a Colômbia, nação sul-americana com os laços mais próximos de Washington, ao ameaçar colocá-la na lista negra por não conseguir interromper o aumento da produção de cocaína, cuja maioria acaba sendo vendida nas ruas das cidades norte-americanas.

No entanto, a preocupação compartilhada sobre como lidar com a Venezuela, onde pelo menos 125 pessoas foram mortas em quatro meses de manifestações contra o governo socialista, dominará o jantar de segunda-feira, de acordo com o especialista em América Latina Michael Shifter.

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"Trump e sua equipe estão muito preocupados com a Venezuela e querem consultar os vizinhos dela, Colômbia e Brasil, e o presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, que assumiu um papel de liderança na questão venezuelana na região", disse Shifter, presidente do Inter-American Dialogue, um grupo de políticas com sede em Washington.

Milhares de venezuelanos entraram na Colômbia e no Brasil, fugindo do país produtor de petróleo, que, segundo opositores do presidente Nicolás Maduro, se tornou uma ditadura.

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Embora os líderes latino-americanos que vão se encontrar com Trump tenham aumentado a pressão sobre Maduro para libertar prisioneiros políticos e realizar eleições gerais, é improvável que aceitem sanções econômicas unilaterais mais duras, defendidas pelo presidente dos EUA.

"A Colômbia e o Brasil preferem uma solução negociada para a crise e não sanções econômicas que prejudicam o povo venezuelano mais do que o governo", disse o diplomata brasileiro.

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