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Coreia do Norte rejeita texto da ONU e diz que testes são legítima defesa

A Coreia do Norte rejeitou nesta terça-feira um comunicado do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o lançamento de míssil que realizou no final de semana e declarou que todos seus testes são "medidas de legítima defesa" concebidas para proteger seu povo; na segunda-feira o Conselho de Segurança criticou o lançamento do míssil, pedindo a seus membros que "redobrem esforços" para aplicar sanções contra a Coreia do Norte, mas não deu sinais de quais ações pode adotar

Teste de míssil balístico de médio a longo alcance em Pyongyang em fotografia divulgada pela agência de notícias estatal da Coreia do Norte. 13/02/2017 KCNA/Handout via Reuters (Foto: José Barbacena)
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Reuters - A Coreia do Norte rejeitou nesta terça-feira um comunicado do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o lançamento de míssil que realizou no final de semana e declarou que todos seus testes são "medidas de legítima defesa" concebidas para proteger seu povo.

Na segunda-feira o Conselho de Segurança criticou o lançamento do míssil, pedindo a seus membros que "redobrem esforços" para aplicar sanções contra a Coreia do Norte, mas não deu sinais de quais ações pode adotar.

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Han Tae Song, o novo embaixador da República Democrática Popular da Coreia, nome oficial da Coreia do Norte, na ONU em Genebra, falou na Conferência sobre o Desarmamento um dia depois de assumir o posto.

"Os vários disparos de teste realizados pela RDPC para criar mecanismos de legítima defesa são, sem exceção, medidas de legítima defesa para proteger a soberania nacional e a segurança do povo contra ameaças diretas de forças hostis", disse Han ao fórum de 61 países.

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"O teste de lançamento bem sucedido de um míssil de alcance médio para longo em 12 de fevereiro é parte das medidas de legítima defesa", afirmou. "A este respeito, minha delegação rejeita enfaticamente o comunicado mais recente do Conselho de Segurança da ONU e todas as resoluções da ONU contra meu país."

Han disse que a península coreana dividida "continua sendo a área mais perigosa do mundo, com um risco constante de guerra".

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Ele criticou os exercícios militares conjuntos realizados anualmente pela Coreia do Sul e pelos Estados Unidos, assim como o que chamou de "ameaças nucleares" e chantagem direcionadas à sua nação.

"É direito legítimo de autodefesa do Estado soberano possuir meios de dissuasão fortes para lidar com tal ameaça de forças hostis que visam depor o Estado e o sistema socialista", disse.

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A Coreia do Norte compartilha com a humanidade o objetivo comum e global da desnuclearização, segundo Han.

"A RDPC apoia esforços globais para a desnuclearização e a eliminação completa das armas nucleares, e desempenhamos um papel responsável para contribuir para a obtenção da desnuclearização global", disse.

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