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“Cuba precisa fazer uma intervenção humanitária nos Estados Unidos”, diz Joana Salém

A historiadora ressaltou que, apesar do discurso da administração Joe Biden de que Cuba precisa de ajuda -- mantido pelo mesmo governo que intensificou o estrangulamento econômico da ilha caribenha --, são os Estados Unidos que precisam receber a assistência humanitária. Assista

Joana Salém / Cuba e Estados Unidos (Foto: Divulgação)
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247 - A historiadora Joana Salém, especializada em Revolução Cubana, criticou a postura do governo americano em relação a Cuba. A administração Joe Biden investe forte no bloqueio econômico contra a ilha caribenha, ao mesmo tempo que promete ajuda humanitária, com a condicional de que o regime socialista seja desfeito. 

“Fui pesquisar os dados de pobreza e fome no interior dos Estados Unidos e eu cheguei à conclusão de que Cuba precisa fazer uma intervenção humanitária lá”, comentou, em entrevista na TV 247. “Seria muito interessante para o povo americano que isso acontecesse, porque, segundo uma ONG chamada Feeding America, são mais de 50 milhões de estadunidenses que passaram fome no ano de 2019, 5 vezes a população cubana, dentro dos Estados Unidos. O Biden poderia fazer uma intervenção humanitária dentro do próprio país, porque quem sabe isso iria resolver alguns problemas sociais”, afirmou a historiadora. 

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Salém ainda descartou a possibilidade de os Estados Unidos invadirem Cuba, como na Guerra Fria. “Sequer o Trump invadiu a Venezuela. Estavam todas as condições dadas para que isso acontecesse, e não aconteceu. Então, não vai ser o Biden que vai fazer uma invasão cubana, a não ser que na base da bravata, da ameaça e da retórica”, avaliou. 

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