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Deputada americana quer boicotar quem apoiar Palestina

Republicana Ileana Ros-Lehtinen, da Flrida, pediu ao Congresso que bloqueie os fundos destinados a qualquer pas ou entidade da ONU que apoiem o reconhecimento do Estado da Palestina

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A chefe do Comitê de Assuntos Estrangeiros da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Ileana Ros-Lehtinen (republicana pela Flórida) pediu ao Congresso americano que bloqueie os fundos que os EUA destinam a qualquer país e a qualquer entidade da Organização das Nações Unidas (ONU) que apoiem o reconhecimento do Estado da Palestina na ONU, previsto para ocorrer em setembro. Ros-Lehtinen também quer que os EUA parem de contribuir ao fundo dos direitos humanos da ONU e à conferência contra o racismo, vistas por ela e por ultraconservadores americanos como uma plataforma para a retórica anti-israelense.

A representante é uma ferrenha crítica da ONU. Segundo ela, a entidade está contaminada por escândalos, má administração e inação. "Esse projeto de lei é para fazer a ONU trabalhar de novo". O projeto de lei tem 57 coautores e é apresentado no momento em que a ONU se prepara para votar em Assembleia Geral o reconhecimento ao Estado da Palestina, independente de que sejam retomadas ou não as negociações entre Israel e a Autoridade Nacional Palestina (ANP).

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Em coluna publicada no domingo no jornal Miami Herald, Ros-Lehtinen disse que seu projeto de lei segue o exemplo do ex-presidente americano George H. W. Bush (O "Bush pai") que em 1989 conseguiu impedir que a ONU reconhecesse o Estado palestino ao ameaçar cortar as verbas americanas para as Nações Unidas.

A porta-voz do Departamento de Estado do governo americano, Victoria Nuland, disse que a administração Obama é contra o projeto de lei de Ros-Lehtinen. "Esse projeto de lei irá minar seriamente nosso papel internacional e enfraquecer perigosamente as Nações Unidas como um instrumento para avançar os objetivos da segurança nacional dos EUA".

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A legislação também impedirá que os EUA contribuam para o Conselho de Direitos Humanos da ONU, para o relatório Goldstone, que acusou o Estado de Israel de crimes de guerra, e a Conferência de Durban contra o racismo, prevista para acontecer no quartel-general da ONU no próximo mês. As informações são da Associated Press.

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