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Desafiando ONU, Israel vai construir mais assentamentos na Palestina

Desafiando uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas que, na última sexta-feira em uma decisão histórica, condenou os assentamentos judeus na Palestina, Israel afirmou que instalará milhares de novos colonos em Jerusalém Oriental; o governo advertiu ainda outras nações sobre medidas adicionais e afirmou que o país "não dará a outra face", em alusão a uma passagem bíblica que expressa tolerância

Premiê de Israel, Benjamin Netanyahu. 08/03/2015 REUTERS/Gali Tibbon/Pool (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - Desafiando uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas que, na última sexta-feira em uma decisão histórica, condenou os assentamentos judeus na Palestina, Israel afirmou que instalará milhares de novos colonos em Jerusalém Oriental. O governo advertiu ainda outras nações sobre medidas adicionais e afirmou que o país "não dará a outra face", em alusão a uma passagem bíblica que expressa tolerância. 

As informações são do New York Times.

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A decisão do Conselho de Segurança da ONU só foi possível devido à abstenção dos Estados Unidos, que têm poder de veto no órgão.

Mesmo assim, o governo municipal de Jerusalém não pretende recuar de sua recisão. O município pretende aprovar nesta quarta mais 600 unidades habitacionais na área predominantemente palestina da cidade. Segundo um alto oficial do governo, esse será o passo inicial para a construção de 5.600 novas casas. 

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A postura desafiadora refletiu a raiva e o descontentamento entre os líderes israelenses pró-assentamentos, que não apenas culpam os Estados Unidos por ter falhado em bloquear a resolução do Conselho de Segurança, mas que também alegam ter informações de serviços secretos mostrando que o time do presidente Obama orquestrou o resultado. Membros do governo americano negaram veementemente as acusações, mas ambos os lados devem ter mais conflitos até que Obama seja substituído na Casa Branca por Donald Trump. 

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, retaliou os países do Conselho de Segurança restringindo os contatos diplomáticos, chamando de volta os enviados do governo, cortando a ajuda e convocando o embaixador americano para uma repreensão. Netanyahu cancelou uma visita planejada esta semana pelo primeiro-ministro da Ucrânia

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