Deslizamento no Afeganistão mata mais de 2,1 mil
Autoridades afegãs desistiram neste sábado de encontrar quaisquer sobreviventes do deslizamento de sexta-feira no nordeste remoto do país; missão da ONU no país informou que o foco agora está mais nas 4 mil pessoas que perderam seus lares

✅ Clique aqui para receber notícias do Brasil 247 e da TV 247 no WhatsApp
Por Mirwais Harooni e Jeremy Laurence
CABUL, 3 Mai (Reuters) - Autoridades afegãs desistiram neste sábado de encontrar quaisquer sobreviventes do deslizamento no nordeste remoto do país, colocando o número de mortos em mais de 2,1 mil, enquanto as equipes de resgate concentraram-se em ajudar as mais de 4 mil pessoas que perderam seus lares.
Autoridades expressaram preocupação com a possibilidade de que a área instável acima do local do desastre possa ceder novamente, ameaçando aqueles que perderam suas casas e as equipes de resgate locais e da Organização das Nações Unidas (ONU) que chegaram à província de Badakhshan, que faz fronteira com o Tadjiquistão.
"Mais de 2,1 mil pessoas de 300 famílias estão mortas", disse à Reuters o porta-voz do governador da província Naweed Forotan.
Aldeões e dezenas de policiais, equipados apenas com ferramentas básicas para cavar, retomaram a busca ao raiar do dia, mas logo ficou claro que não há esperança de encontrar sobreviventes enterrados em até 100 metros de lama.
A missão da ONU no Afeganistão informou que o foco agora está mais nas 4 mil pessoas que perderam seus lares como resultado direto do deslizamento de sexta-feira ou como medida de precaução em vilarejos também estão ameaçados.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
O conhecimento liberta. Quero ser membro. Siga-nos no Telegram.
A você que chegou até aqui, agradecemos muito por valorizar nosso conteúdo. Ao contrário da mídia corporativa, o Brasil 247 e a TV 247 se financiam por meio da sua própria comunidade de leitores e telespectadores. Você pode apoiar a TV 247 e o site Brasil 247 de diversas formas. Veja como em brasil247.com/apoio
Apoie o 247
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247