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Dezenas de milhares de pessoas protestam contra governo de Netanyahu em Jerusalém (vídeos)

Grupos de protesto, incluindo alguns que lideraram os atos que abalaram Israel em 2023, organizaram manifestação em frente ao Parlamento, o Knesset, reivindicando nova eleição

Benjamin Netanyahu e protestos em Jerusalém (Foto: Ronen Zvulun / Reuters | Reprodução)
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JERUSALÉM (Reuters) - Dezenas de milhares de pessoas foram às ruas de Jerusalém neste domingo para uma manifestação contra o governo de Benjamin Netanyahu e contra isenções do serviço militar concedidas a homens judeus ultraortodoxos, em cenas que remetem aos protestos em massa realizados no ano passado.

Grupos de protesto, incluindo alguns que lideraram as manifestações que abalaram Israel em 2023, organizaram a manifestação em frente ao Parlamento, o Knesset, reivindicando uma nova eleição para substituir o governo.

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Os manifestantes também pediram participação mais igualitária na obrigatoriedade do serviço militar. Cerca de 600 soldados foram mortos até agora desde o ataque do Hamas em 7 de outubro e a guerra que se seguiu em Gaza, o maior número de vítimas militares em anos.

 

 

O veículo N12 News de Israel disse que esta pareceu ser a maior manifestação desde o início da guerra. Os sites de notícias Haaretz e Ynet disseram que atraiu dezenas de milhares de pessoas.

O gabinete de Netanyahu tem enfrentado críticas generalizadas sobre a falha de segurança na ocasião do ataque do Hamas no sul de Israel, quando 1.200 pessoas foram mortas e mais de 250 foram feitas reféns e levadas para Gaza. “Este governo é um fracasso total e absoluto”, disse Nurit Robinson, de 74 anos. "Eles nos levarão ao abismo."

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A guerra de Israel no enclave palestino agravou uma antiga fonte de atrito na sociedade que também está atormentando o governo de coalizão de Netanyahu – as isenções concedidas a estudantes de seminário judeus ultraortodoxos do serviço nas forças armadas do país.

Com o prazo final de 31 de março se aproximando para que o governo apresentasse uma legislação que resolvesse um impasse de décadas sobre a questão, Netanyahu apresentou um pedido de última hora ao Supremo Tribunal na semana passada para conseguir um adiamento de 30 dias.

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Em aparente acomodação, o Supremo Tribunal deu ao governo até 30 de abril para que apresente nova proposta sobre o tema. Mas, numa decisão provisória, também ordenou a suspensão do financiamento estatal para estudantes de seminário que estariam sujeitos ao recrutamento a partir de segunda-feira.

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