Dilma defende Cuba e diz que embargo dos EUA impõe "gravíssimas privações" a um país que é exemplo de solidariedade
Dilma manifestou seu apoio ao povo cubano e ao presidente Miguel Diaz-Canel. "Enquanto Cuba oferece à humanidade profissionais de saúde, recebe em troca, dos EUA, em plena pandemia, um embargo covarde", afirmou a ex-presidenta
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247 - A ex-presidenta Dilma Rousseff se manifestou nesta segunda-feira (12) sobre os protestos de cubanos contra o governo da ilha caribenha.
Pelo Twitter, Dilma afirmou que os 60 anos de bloqueio econômico e financeiro de Cuba pelos Estados Unidos estão submetendo o povo cubano a "enormes sacrifícios", que se agravaram desde o início da pandemia da Covid-19.
"O bloqueio norteamericano, que já foi condenado 29 vezes pela ONU, impõe gravíssimas privações a um pequeno país que tem sido um exemplo de solidariedade, espalhando médicos pelo mundo para ajudar no combate à crise sanitária", afirmou a ex-presidenta.
Dilma manifestou seu apoio ao povo cubano e ao presidente Miguel Diaz-Canel. "Enquanto Cuba oferece à humanidade profissionais de saúde, recebe em troca, dos EUA, em plena pandemia, um embargo covarde, que é repudiado pela quase totalidade dos países do mundo", afirmou.
Nesse domingo (11), milhares de cubanos saíram às ruas para protestar contra a falta de alimentos e remédios. Os manifestantes reclamaram da falta de liberdade e da piora da situação socioeconômica. Muitos gritaram por "liberdade" e conclamaram o presidente Miguel Díaz-Canel a renunciar. Outros defenderam o atual governo e lembraram Fidel Castro, que governou o país de 1958 a 2008.
Leia a manifestação de Dilma Rousseff:
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