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Dividir o Caribe é a nova estratégia dos Estados Unidos

"Dividir e conquistar" - este lema usado pelo Império Romano e mais tarde por Napoleão Bonaparte, parece ser a estratégia política dos Estados Unidos para a América Latina e o Caribe, uma região que Washington ainda considera como seu "quintal".

Mapa do Caribe (Foto: Granma)

247 - O modus operandi do imperialismo ao aplicar o princípio "dividir e conquistar" tem sido utilizado de várias maneiras na região. Em alguns casos, oferecendo brindes, em outros fazendo chantagem.  

Conscientes dos riscos que a unidade da América Latina acarreta para seus interesses imperiais, os instrumentos políticos dos Estados Unidos arremetem contra as organizações de integração regional latino-americanas e caribenhas. 

Por um lado, a Casa Branca promove o Grupo Lima ou a desacreditada Organização dos Estados Americanos (OEA) como fóruns para tentar legitimar a guerra contra a Venezuela e outros países que não cumprem seus desígnios. Por outro lado, estimulou, por diversas manobras, a saída da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Paraguai e Peru da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) em 2018 e em 2019 do Equador; o abandono do Equador e da Bolívia da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América - Acordo Comercial dos Povos (alba-tcp); e a recente saída do Brasil da Comunidade dos Estados da América Latina e do Caribe (Celac).

Agora, seus planos parecem ter como objetivo dividir a Comunidade do Caribe (Caricom). No ano passado, o presidente dos EUA, Donald Trump, se reuniu com governantes de países da região na Flórida. Entre os tópicos da agenda da reunião estavam a cooperação regional e a situação na Venezuela. O porta-voz da Casa Branca, Hogan Gidley, disse através de um comunicado à imprensa que a Corporação para Investimentos Estrangeiros Privados (Opic) priorizará os cinco países com cujos líderes Trump se encontrou. Trump. 

Leia análise de  Enrique Moreno Gimeranez no jornal Granma.