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Mundo

E a terra treme novamente

Pelo menos70 pessoas j morreram e 90 ficaram feridas com o terremoto que aconteceu nesta quinta-feira em Mianmar. O tremor de magnitude 6,8 foi sentido em Bangcoc, na Tailndia. No Japo, populao sofre com contaminao de alimentos

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247 (com informações da Agência Estado) - Pelo menos 60 pessoas morreram e outras 90 ficaram feridas em virtude do terremoto de magnitude 6,8 na escala Richter, ocorrido na noite desta quinta-feira em Mianmar, no horário local, o qual foi sentido até Bangcoc, na Tailândia, onde os edifícios mais altos tremeram por alguns segundos. Em Mianmar, mas de 130 construções desmoronaram. A maior parte dos mortos estava na cidade de Tachilek. O serviço geológico dos EUA localizou o epicentro a 10 quilômetros de profundidade, perto das fronteiras com Tailândia e Laos, a 90 quilômetros ao norte de Chiang Rai e a 235 quilômetros de Chiang Mai, ambas na Tailândia.

Esta última, aliás, é a principal cidade do norte da Tailândia e um dos principais destinos turísticos do país. O terremoto aconteceu às 10h55 de Brasília em uma região remota, montanhosa, pouco habitada e que faz parte do chamado Triângulo de Ouro da droga, onde convergem as fronteiras de Mianmar, Laos e Tailândia. No dia 10, 25 pessoas morreram e 250 ficaram feridas em outro abalo sísmico, de 5,8 graus, que sacudiu a região fronteiriça entre China e Mianmar.

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Japão

Um porta-voz do governo japonês convocou na madrugada desta sexta-feira 25 a população de cinco cidades próximas à usina nuclear de Fukushima a deixarem suas casas e procurarem os abrigos nucleares do governo. O nível de radioatividade no ar aumentou, tornando perigosa a atmosfera das cidades de Ibaraki, Chiba, Saitama e Tochigi, que ficam num raio de 30 quilômetros da usina, além de Fukushima. Tóquio está a 240 quilômetros do local do acidente. No Brasil, para efeito de comparação, as usinas nucleares de Angra 1 e 2 ficam a 150 quilômetros de distância do Rio de Janeiro e a 250 quilômetros de São Paulo. A Eletronuclear informa que elas foram construídas para suportar tremores de terra de até 7 pontos na escala Richter. A inauguração de Angra 3 está prevista para 2015. Há planos para, em caso de acidentes, sirenes serem disparadas até a 15 quilômetros de distância da usina, para informar a população local da necessidade de evacuação.

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No litoral de Fukushima, técnicos da Agência de Fiscalização Nuclear da ONU detectaram a presença de iodo-131 e césio-147 na água do mar a 20 milhas da costa. Isso pode prejudicar a qualidade da vida marinha e a saúde dos peixes. O Japão tem uma das maiores indústrias pesqueiras do mundo. De maneira ininterrupta, técnicos da Tokio Eletric Power Company prosseguem o trabalho de tentar resfriar os reatores das usinas danificadas pelo terremoto seguido de tsunami, em 11 de março. A situação considerada mais problemática é no reator 3, que usa combustível MOX, mistura de urânio e plutônio. “Acreditamos que o reator 3 ainda tem capacidade para conter material radioativo”, afirmou em entrevista coletiva o diretor geral da Agência de Segurança Industrial do Japão, Hidehiko Nishiyama. “Temos de investigar”. Na quinta 24, dois trabalhadores foram internados com queimaduras radioativas depois de terem pisado em poças d’água formadas à volta do reator 3.

A situação dos agricultores da região de Fukushima é considerada crítica. A água salgada invadiu as áreas agricultáveis, tornando-as inférteis por muitos anos. O Ministério da Agricultura, Floresta e Pesca do Japão enviou carta aos bancos solicitando atenção especial aos pedidos de empréstimos feitos pelos agricultores, recomendando a liberação.

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Enquanto a população próxima à usina foge do inimigo invisível e letal da radiação, na capital japonesa cresce a tensão em razão das restrições impostas sobre a água que corre nas torneiras da cidade. Ontem, o governo japonês informou que o nível de radiação na água decrescera em relação à véspera, mas prevalece a recomendação do não consumo para recém-nascidos. Filas se formam diante de supermercados e, quando as portas se abrem, rapidamente as prateleiras com água engarrafada ficam vazias. Há casos de famílias que têm recebidos garrafas de água pelo correio, enviadas por amigos e parentes de fora da capital. Boa parte da população já começa a estocar alimentos e água. O governo estuda importar esses produtos. “Nossa soberania alimentar está ameaçada”, afirma uma mensagem postada no facebook e muito disseminada entre os habitantes da cidade.

 

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