Egito barra chanceler do Brasil por política externa ideológica de Bolsonaro

Brasil já começa a sofrer reações da comunidade internacional pela decisão do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSC), de mudar a sede da embaixada do Brasil em Israel para Jerusalém; às vésperas de desembarcar no Cairo para visita oficial, o ministro Aloysio Nunes Ferreira, chanceler do golpe, foi informado que o governo do presidente egípcio, Abdel Fattah el-Sisi, cancelou o compromisso; decisão também afeta vinte empresários brasileiros que já se encontram no Egito, onde participariam de rodadas de negócios; países árabes são o quinto maior destino de exportações brasileiras

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247 - O Brasil já começa a sofrer reações da comunidade internacional pela decisão do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSC), de mudar a sede da embaixada do Brasil em Israel para Jerusalém. 

Nesta segunda-feira, 5, às vésperas de desembarcar no Cairo para visita oficial, o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, foi informado que o governo do Egito cancelou o compromisso por causa da decisão de Bolsonaro. Como relata a jornalista Denise Chrispim Marin, a decisão chegou a Brasília acompanhada de desculpa corriqueira na diplomacia: problemas de agenda, mas o governo entendeu o recado. 

A visita de Aloysio Nunes, seria entre os dias 8 e 11 de novembro ao seu contraparte, Sameh Shoukry, e ao presidente egípcio, Abdel Fattah el-Sisi. Adiamento também afeta vinte empresários brasileiros que já se encontram no Egito, onde participariam de rodadas de negócios, mas que precisarão retornar.

Abandono da posição de equilíbrio mantida por décadas pela diplomacia brasileira em relação ao conflito entre israelenses e palestino provocou a reação de países árabes, quinto destino das exportações brasileiras, que apoiam a Palestina e deixaram clara sua discordância com a medida.

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