Egito debate destino de Irmandade Mulçumana
Vice-primeiro-ministro irá propor uma maneira de acabar com o confronto sangrento entre as forças de segurança e a Irmandade Muçulmana; o liberal Ziad Bahaa el-Din exige o fim imediato do estado de emergência, a participação política de todos os partidos e garantias dos direitos humanos, incluindo o direito à liberdade de reunião



CAIRO, 18 Ago (Reuters) - O vice-primeiro-ministro do Egito, Ziad Bahaa el-Din, irá propor uma maneira de acabar com o confronto sangrento entre as forças de segurança e a Irmandade Muçulmana, que apoia o presidente deposto Mohamed Mursi, neste domingo, quando o gabinete irá discutir a crise.
Mas suas ideias parecem ir contra a sugestão do primeiro-ministro para dissolver a organização islâmica.
As autoridades declararam estado de emergência, após centenas de pessoas terem sido mortas em ataques na quarta-feira em dois protestos no Cairo para exigir a reintegração de Mursi.
A proposta do vice-primeiro-ministro, um liberal, exige o fim imediato do estado de emergência, a participação política de todos os partidos e garantias dos direitos humanos, incluindo o direito à liberdade de reunião.
A Irmandade informou que vai manter os protestos em massa até Mursi, derrubado pelo exército em 3 de julho depois de enormes manifestações contra ele, ser libertado da prisão e voltar para o gabinete.
As frenéticas ruas da capital, excepcionalmente vazias nos últimos dias, voltavam ao normal neste domingo, apesar de o exército manter várias grandes praças fechadas e determinado toque de recolher durante a noite.
O conhecimento liberta. Saiba mais. Siga-nos no Telegram.
A você que chegou até aqui, agradecemos muito por valorizar nosso conteúdo. Ao contrário da mídia corporativa, o Brasil 247 e a TV 247 se financiam por meio da sua própria comunidade de leitores e telespectadores. Você pode apoiar a TV 247 e o site Brasil 247 de diversas formas. Veja como em brasil247.com/apoio
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247