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Egito: protestos continuam

Vinte pessoas j morreram em manifestao reprimida com rigor pelo Exrcito do Egito; manifestantes protestam contra governo provisrio que assumiu aps renncia do ditador Hosni Mubarak

Egito: protestos continuam (Foto: STRINGER/Reuters)
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247, com agências internacionais - No Egito, os protestos na Praça Tahrir chegaram ao terceiro dia. Duramente repreendido pela tropa de choque do país, o número de mortos, segundo o Ministério da Saúde, já chegou a vinte pessoas. Um novo confronto aconteceu nesta segunda-feira, em mais uma tentativa frustrada de desalojar os protestantes. Muitos estão sofrendo com o gás lacrimogêneo da polícia.

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Insatisfeitos voltam à Praça Tahrir por eleições

Os manifestantes voltaram, no último sábado, à Praça Tahrir, no Cairo. Desta vez, para protestar contra o marechal Mohamed Hussein Tantawi, líder do governo militar que assumiu provisoriamente o comando do Egito. Sofreram, entretanto, duras represálias neste fim de semana. Cerca de cinco mil egípcios resolveram ocupar o local, em cena que lembrou os protestos que deram fim ao governo ditatorial de Hosni Mubarak. O exército reprimiu duramente no domingo, com tanques de guerra e muitos homens em uma ação que acabou com pelo menos 750 feridos e deu fim à vida de sete pessoas - informam médicos da capital egípicia.

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As forças armadas chegaram após quase 30 horas de protestos na praça e tentaram dispersar a multidão. O uso de gás lacrimogêneo acabou por sufocar os presentes, mas a tropa de choque não teve alternativa se não recuar frente à resistência de milhares de pessoas. Os hospitais improvisados no local não deram conta do grande número de pessoas que sofreram as consequências da violenta intervenção.

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Os egípicos pedem que, pela primeira vez na história, tenham direito de escolher os representantes do parlamento. "Estamos de volta aos tempos de Mubarak", diziam manifestantes, em referência ao ex-presidente. As eleições já foram adiadas diversas vezes pelo governo militar, mas um comunicado deste domingo afirmou que o pleito será realizado no próximo dia 28.

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A revolução egípcia, que aconteceu no começo de 2011, conseguiu dar fim à ditadura de 30 anos de Mubarak - o segundo líder a cair durante a Primavera Árabe, depois dos protestos na Tunísia. Foram 18 dias de manifestações no fim de janeiro e confrontos com a polícia, que são frequentemente lembrados como “dias de fúria”.

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