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Eleição presidencial no Peru: candidato comunista irá disputar o segundo turno com um candidato de direita ainda incerto

O professor Pedro Castillo, do partido de esquerda Peru Livre, que se apresenta como comunista e marxista-leninista, é a única presença quase certa no segundo turno da eleição presidencial do Peru, segundo pesquisa de boca de urna da noite deste domingo

Pedro Castillo durante a campanha (Foto: Reprodução)
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247 com Brasil de Fato - O professor  Pedro Castillo, do partido de esquerda Peru Livre, que se apresenta como comunista e marxista-leninista, é a única presença quase certa no segundo turno da eleição presidencial do Peru. 

Ele tinha 16,1% dos votos, segundo a  primeira pesquisa de boca de urna, do instituto Ipsos, divulgada às 21h deste domingo (11).

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Em segundo no chamado "flash eleitoral", aparecem Hernando de Soto (Avança País) e Keiko Fujimori (Força Popular), de direita, com 11,9%. Fujimori, de extrema-direita, é filha do ditador Alberto Fujimori, atualmente preso, que governo o país de 1990 a 22 de novembro de 2000.

Em seguida, estão Yonhy Lescano (Ação Popular), de centro, com 11%, seguido por Rafael López Aliaga (Renovação Popular), de extrema direita, com 10,5%, e Verónika Mendoza, de esquerda, com 8,8%.

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Foram ouvidos 30 mil eleitores de todo o país. A margem de erro é de três pontos percentuais.

Pedro Castillo

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Castillo, que é professor do ensino básico do país, teve reconhecimento nacional em 2017, quando o candidato à Presidência peruana liderou uma greve de profissionais da educação peruana. Quando jovem, o docente fazia parte de rondas campesinas, formas de organizações para combater os crimes que ocorriam nas zonas rurais do Peru, o que, ainda hoje, representa em suas caminhadas ao usar chapéu característico aos integrantes das rondas. 

As rondas campesinas enfrentavam grupos como o Sendero Luminoso, grupo guerrilheiro peruano formado nos anos 60. Durante a campanha de Castillo, houve acusações de supostas aproximações entre o candidato e membros do Sendero Luminoso. 

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Em sua campanha eleitoral, o líder na pesquisa Ipsos fala em uma participação popular e o chamamento para uma Constituinte no Peru. Pesquisas anteriores ao pleito deste domingo indicavam que a sigla Peru Livre e Castillo angariariam cerca de 6% na intenção de votos.

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