Em Cuba, cachorros de rua recebem identificação e cuidados de saúde
Morto a pauladas por um segurança, o cão de rua que frequentava o hipermercado Carrefour de Osasco causou comoção e mobilizou ativistas pelos direitos dos animais; em contraponto ao ato de barbárie, o tratamento dado ao governo de Cuba aos cachorros de rua é o oposto; a sociedade de proteção animal mantém uma lista de 21 cães que vivem em instituições do Estado que recebem um cartão de identificação e cuidados
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247 - Morto a pauladas por um segurança, o cão de rua que frequentava o hipermercado Carrefour de Osasco causou comoção e mobilizou ativistas pelos direitos dos animais. Na esteira do ato cruel, uma reportagem do jornal inglês The Guardian de 2015, que mostra o tratamento dado ao governo de Cuba aos cachorros de rua voltou à tona.
Segundo a reportagem, "no país das maravilhas socialistas de Cuba, até mesmo os cães vadios recebem cartões de identificação e são providos de acomodações e cuidados de saúde patrocinados pelo Estado".
No texto, o jornalista Darren Boyle entrevista Nora Garcia, presidente da Associação Cubana para a Proteção de Plantas e Animais, que conta que os cães tiveram um status especial depois que um guarda foi acordado uma noite por um cachorro latindo, que notou que algumas pessoas estavam tentando roubar um aparelho de ar condicionado. "Houve uma cerimônia pública em que o cão recebeu um prêmio", disse.
A sociedade de proteção animal mantém uma lista de 21 cães que vivem em instituições do Estado, incluindo um posto de gasolina do Partido Comunista, escritórios do Sindicato dos Jornalistas de Cuba e uma oficina mecânica do Ministério da Saúde Pública.
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