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Em encontro com Putin, presidente do Irã diz que saída dos EUA do acordo nuclear é ilegal

Presidentes de Irã e Rússia se encontram na China e tomam posição conjunta em defesa do acordo nuclear firmado entre o país persa e o G5+1; Conflito na Síria também foi tema das conversações

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247, com HispanTV - O presidente do Irã, Hasan Rohani, voltou a chamar de ilegal a retirada dos Estados Unidos do acordo nuclear, alcançado em 2015 entre seu país e o Grupo 5+1.

Em declarações durante uma reunião com seu colega russo, Vladimir Putin, à margem da cúpula da Organização de Cooperação de Xanghai (OCX) na China, Rohani considerou ilegal a saída dos Estados Unidos do pacto nuclear Teerã-G5+1 (Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China, mais Alemanha), e pediu mais conversações com Moscou sobre o tema.

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O presidente do país persa também descreveu como importante e construtivo o papel que a Rússia desempenhou na implementação do acordo nuclear Irã-G5+1, oficialmente denominado Plano Integral de Ação Conjunta (JCPOA, na sigla em inglês).

“No que concerne à saída ilegal dos Estados Unidos deste acordo, aqui é necessário um diálogo mais sério e importante entre nossos países”, explicou.

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A Rússia defendeu muitas vezes o Irã diante das ameaças dos Estados Unidos de sair do acordo nuclear, postura mantida também depois que Washington cumpriu a ameaça.

Em outra parte do encontro, o mandatário iraniano ressaltou a importância da cooperação Irã-Rússia para a segurança da região. “O papel de nossa interação é muito forte e importante para a região”, afirmou.

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Por sua vez, o mandatário russo assinalou: “Cooperamos exitosamente na solução da crise síria, e aqui temos sobre o que falar, porque há resultados concretos”.

O Irã e a Rússia são dois países que se comprometem com a soberania, a independência, a unidade e a integridade territorial da Síria e defendem a continuação dos esforços de paz até que a Síria e a região do Oriente Médio gozem de uma segurança completa.

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Diante da cooperação da Rússia e do Irã, os Estados Unidos buscam impulsionar seus interesses na Síria. Moscou criticou em reiteradas ocasiões a atividade na Síria da chamada coalizão contra o grupo terrorista autodenominado Estado Islâmico, liderada por Washington. Enquanto o excército sírio ganha terreno sobre os grupos terroristas com apoio iraniano e da aviação russa, a "coalizão" recorre a distintas táticas - como derrubar aviões sírios, atacar bases militares do exército ou bombardear posições de seus aliados, entre otras, a fim de detê-lo.

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