CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Mundo

Biden diz estar pronto para agir se Rússia atacar os EUA ou a Ucrânia

"Estamos prontos para responder decisivamente a um ataque russo à Ucrânia", disse o presidente dos EUA horas depois de Putin recuar tropas na fronteira

Joe Biden e Vladimir Putin (Foto: Reuters)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse, nesta terça-feira, 15, que, caso a Rússia invada a Ucrânia, “será uma guerra de escolha ou uma guerra sem causa ou razão”, ao contrário da Segunda Guerra Mundial, que teria sido “uma guerra de necessidade”.

“Se a Rússia invadir nos próximos dias e semanas, o custo humano para a Ucrânia será imenso. Será recebido com esmagadora condenação internacional”, disse, destacando que isso seria para os russos uma “ferida autoinfligida”.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Ele ainda ameaçou a Rússia de sanções, que trariam consequências econômicas para a economia dos Estados Unidos. Biden, no entanto, justificou que a população norte-americana entende que a defesa da democracia e da liberdade “não tem preço”.

“Os Estados Unidos estão preparados, aconteça o que acontecer. Estamos prontos com diplomacia — para nos engajarmos na diplomacia com a Rússia. E nossos aliados e parceiros para melhorar a estabilidade e a segurança na Europa como um todo. E estamos prontos para responder decisivamente a um ataque russo à Ucrânia, que ainda é uma grande possibilidade”, disse ele.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

A Rússia, todavia, vem buscando o caminho da diplomacia, mas o governo norte-americano insiste no projeto de transformar a Ucrânia em um membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), organização militar liderada pelos EUA.

As declarações de Biden ocorrem horas depois de Putin decidir “recuar parcialmente as unidades militares”. O Ministério da Defesa informou que algumas tropas russas mobilizadas na fronteira com a Ucrânia iniciaram um movimento de retorno aos quartéis, indicando um possível acordo entre as partes. “Ainda não verificamos se as unidades militares russas estão retornando às suas bases. De fato, nossos analistas continuam em uma posição muito ameaçadora”, disse Biden.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

As tropas na fronteira serviram de pretexto para que a Otan, liderada pelos Estados Unidos, municiassem a Ucrânia, preparando-a para uma guerra. A Rússia garantiu por diversas vezes que não entraria em conflito.

Analistas apontam que os norte-americanos provocam o governo de Vladimir Putin para que este invada militarmente a Ucrânia, causando assim um pretexto para as ações anti-russas dos EUA.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Nesta terça, Putin se reuniu com o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, e afirmou que continuará pressionando para reverter a presença da Otan na Europa Oriental e conseguir uma garantia de que a Ucrânia não se juntará à aliança militar.

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando...

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Carregando...

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO