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Rússia diz que Ocidente foi derrotado na Ucrânia sem um único tiro

“15 de fevereiro de 2022 ficará na história como o dia em que a propaganda de guerra ocidental falhou”, escreveu Maria Zakharova, porta-voz da chancelaria russa

Maria Zakharova (Foto: Maxim Shipenkov/Pool via REUTERS/File Photo)
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Da RT – Com a Rússia anunciando que suas tropas estão recuando após a conclusão dos exercícios perto da fronteira com a Ucrânia, Moscou insistiu que as previsões de que poderia estar a poucos momentos de ordenar uma invasão total se provaram falsas.

Em uma declaração inflamada na terça-feira, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, desprezou semanas de relatórios e alegações de autoridades americanas e europeias de que as forças armadas de Moscou poderiam estar a apenas algumas horas de lançar um ataque contra seu vizinho.

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“15 de fevereiro de 2022 ficará na história como o dia em que a propaganda de guerra ocidental falhou”, escreveu ela. Segundo ela, o Ocidente foi “envergonhado e destruído sem disparar um único tiro”.

Ao mesmo tempo, o Ministério da Defesa de Moscou anunciou que várias tropas russas terminaram seus exercícios de treinamento na Bielorrússia, perto da fronteira com a Ucrânia, e iniciarão o processo de retirada.

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Os comentários de Zakharova vêm depois que a agência de negócios americana Bloomberg informou no sábado, citando autoridades não identificadas, que uma ofensiva contra a Ucrânia poderia ocorrer já na terça-feira. A agência informou que um possível ataque pode incluir uma provocação na região de Donbass ou contra Kiev.

O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, disse à CNN no fim de semana que “fontes” e “inteligência reunida” sugeriram que “grande ação militar” poderia “começar a qualquer momento”. Ele disse que isso inclui a próxima semana antes do final dos Jogos Olímpicos.

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Histeria em massa

As tensões na fronteira compartilhada aumentaram nos últimos meses, com autoridades ocidentais alertando que as tropas de Moscou poderiam em breve realizar uma invasão. O Kremlin insistiu repetidamente que não tem intenções agressivas e acusou os veículos de língua inglesa de provocar “histeria” em massa.

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Em meio a temores de uma potencial incursão, Moscou buscou garantias de segurança que limitariam a expansão da Otan para mais perto de suas fronteiras e impediriam a Ucrânia de se juntar às suas fileiras. No entanto, o secretário-geral do bloco, Jens Stoltenberg, disse que a Rússia “não tem veto” sobre as ambições de Kiev de garantir a adesão.

Na segunda-feira, o principal diplomata da Rússia, o ministro das Relações Exteriores Sergey Lavrov, disse que seu lado ficou desapontado com a resposta da Otan e dos EUA, mas ainda havia esperança de chegar a uma solução diplomática. Falando pouco depois de Zakharova na terça-feira, ele afirmou que os relatos ocidentais de uma invasão iminente equivaliam a “terrorismo de informação”.

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