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Embaixador dos EUA tenta explicar monitoramento

Embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon diz que as informações publicadas sobre o monitoramento de informações de brasileiros pelo governo americano apresentaram uma imagem "que não é correta" sobre o programa de inteligência dos Estados Unidos; "Ele negou que haja esse monitoramento aqui no Brasil, disse que nunca teve essa central de dados aqui e também que não tem nenhum tipo de convênio com empesas brasileiras para coletar dados em território brasileiro", disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo

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Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, disse hoje (8) que as informações publicadas sobre o monitoramento de informações de brasileiros pelo governo americano apresentaram uma imagem "que não é correta" sobre o programa de inteligência dos Estados Unidos. Shannon reuniu-se na tarde de hoje com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, para discutir o assunto e disse que o governo americano está "contestando as preocupações do governo do Brasil".

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"Temos um excelente nível de cooperação com o Brasil na área de inteligência e também na área policial. Infelizmente, os artigos de O Globo apresentaram uma imagem do nosso programa que não é correta, então estamos trabalhando com os brasileiros para contestar suas perguntas", disse Shannon.

Reportagem publicada ontem (7) pelo jornal O Globo revelou que as comunicações do Brasil estavam entre os focos prioritários de monitoramento pela Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês), segundo documentos divulgados pelo ex-agente norte-americano Edward Snowden. Os dados eram monitorados por meio de um programa de vigilância eletrônica altamente secreto chamado Prism.

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O embaixador não respondeu às perguntas dos jornalistas sobre a veracidade das informações sobre o monitoramento dos dados dos brasileiros. Ele disse que se reuniu com a Secretaria-Geral do Itamaraty e deverá encontrar-se ainda hoje com o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI), general José Elito Carvalho Siqueira.

Monitoramento

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O embaixador americano informou ao ministro Paulo Bernardo que não houve coleta de dados pelo governo norte-americano em território brasileiro e também não houve a cooperação de empresas brasileiras com o serviço secreto dos Estados Unidos. Segundo o ministro, Shannon confirmou que o governo norte-americano monitora dados nos Estados Unidos como horários das ligações telefônicas, números de telefones e locais onde as chamadas são feitas, o que não inclui o conteúdo das conversas. Mas o embaixador garantiu que esse tipo de monitoramento não é feito no Brasil.

"Ele negou que haja esse monitoramento aqui no Brasil, disse que nunca teve essa central de dados aqui e também que não tem nenhum tipo de convênio com empesas brasileiras para coletar dados em território brasileiro", disse o ministro, após a reunião com o embaixador. Shannon informou que o governo dos Estados Unidos irá responder formalmente aos questionamentos feitos pelo Itamaraty sobre o assunto.

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Mais cedo, ao sair da reunião, Shannon disse aos jornalistas que as informações publicadas sobre o monitoramento de informações de brasileiros pelo governo de seus país apresentaram uma imagem "que não é correta" sobre o programa de inteligência dos Estados Unidos.

Reportagem publicada ontem (7) pelo jornal O Globo revelou que as comunicações do Brasil estavam entre os focos prioritários de monitoramento pela Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês), segundo documentos divulgados pelo ex-agente norte-americano Edward Snowden. Os dados eram monitorados por meio de um programa de vigilância eletrônica altamente secreto chamado Prism.

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De acordo com Paulo Bernardo, o embaixador americano disse que a reportagem está "sensacionalista" e que há um exagero na abordagem feita pelo jornal.

O ministro já determinou que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) verifique se empresas de telecomunicações sediadas no Brasil violaram o sigilo de dados e de comunicação telefônica. O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) disse que nenhuma prestadora de serviços de telecomunicações fornece informações que possam quebrar o sigilo dos usuários. A Polícia Federal também vai instaurar inquérito para apurar as informações sobre o caso.

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"Temos que investigar, está no jornal, está citando documentos. Acho que é importante, além de fazer as avaliações preliminares, temos investigação e com certeza o governo brasileiro vai fazer", disse Bernardo.

Edição: Carolina Pimentel

 


 

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