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Escócia quer manter libra, rainha e União Europeia

Em uma plano de ação direcionado a convencer os escoceses a votarem, em 18 de setembro de 2014, a favor do fim da união de 306 anos com a Inglaterra, o primeiro-ministro escocês, Alex Salmond, diz que não haveria necessidade de aumentar impostos em caso de separação

Picture by Chris Watt 07887 554 193 Scotlands First Minister Alex Salmond and Depute First Minister Nicola Sturgeon, at the launch of Choosing Scotland's Future - a White Paper on a possible independence referendum. (Foto: Gisele Federicce)

GLASGOW, 26 Nov (Reuters) - Uma Escócia independente manteria a moeda britânica, a rainha e continuaria na União Europeia, mas teria Forças Armadas próprias e arrecadaria os impostos, disse o primeiro-ministro escocês, Alex Salmond, em documento publicado nesta terça-feira.

Em uma plano de ação de 670 páginas direcionado a convencer os escoceses a votarem, em 18 de setembro de 2014, a favor do fim da união de 306 anos com a Inglaterra, Salmond diz que não haveria necessidade de aumento de impostos caso a Escócia se separe.

"Nós sabemos que temos o povo, a capacidade e os recursos para tornar a Escócia um país mais bem-sucedido", disse Salmond, chefe do governo da Escócia, que por enquanto ainda integra a Grã-Bretanha.

Ele disse que os impostos escoceses não seriam gastos em programas nucleares e que os mísseis nucleares da Grã-Bretanha seriam removidos definitivamente da Escócia.

"A independência vai colocar o povo da Escócia no comando de seu próprio destino", disse Salmond.

(Reportagem de Belinda Goldsmith)