Escócia quer manter libra, rainha e União Europeia
Em uma plano de ação direcionado a convencer os escoceses a votarem, em 18 de setembro de 2014, a favor do fim da união de 306 anos com a Inglaterra, o primeiro-ministro escocês, Alex Salmond, diz que não haveria necessidade de aumentar impostos em caso de separação
GLASGOW, 26 Nov (Reuters) - Uma Escócia independente manteria a moeda britânica, a rainha e continuaria na União Europeia, mas teria Forças Armadas próprias e arrecadaria os impostos, disse o primeiro-ministro escocês, Alex Salmond, em documento publicado nesta terça-feira.
Em uma plano de ação de 670 páginas direcionado a convencer os escoceses a votarem, em 18 de setembro de 2014, a favor do fim da união de 306 anos com a Inglaterra, Salmond diz que não haveria necessidade de aumento de impostos caso a Escócia se separe.
"Nós sabemos que temos o povo, a capacidade e os recursos para tornar a Escócia um país mais bem-sucedido", disse Salmond, chefe do governo da Escócia, que por enquanto ainda integra a Grã-Bretanha.
Ele disse que os impostos escoceses não seriam gastos em programas nucleares e que os mísseis nucleares da Grã-Bretanha seriam removidos definitivamente da Escócia.
"A independência vai colocar o povo da Escócia no comando de seu próprio destino", disse Salmond.
(Reportagem de Belinda Goldsmith)
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