Estados Unidos ameaçam atacar a Venezuela
"Qualquer violência e intimidação contra o pessoal diplomático dos EUA, o líder democrático da Venezuela, Juan Guiado [sic], ou à própria Assembleia Nacional representaria um grave ataque ao Estado de Direito e será recebido com uma resposta significativa", escreveu John Bolton, assessor especial de Donald Trump; neste fim de semana, Nicolás Maduro realizou exercícios militares
Sputinik – Washington responderá à violência e intimidação dirigida aos diplomatas norte-americanos ou ao líder oposicionista da Venezuela, Juan Guaidó, afirmou no domingo o assessor de segurança nacional da Casa Branca, John Bolton.
"Qualquer violência e intimidação contra o pessoal diplomático dos EUA, o líder democrático da Venezuela, Juan Guiado [sic], ou à própria Assembleia Nacional representaria um grave ataque ao Estado de Direito e será recebido com uma resposta significativa", escreveu Bolton.
O tweet de Bolton vem depois do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, dizer no início do dia que ordenou que o Ministério das Relações Exteriores do país iniciasse negociações com os EUA no prazo de 30 dias para a criação dos chamados escritórios de interesses mútuos.
Anteriormente, os EUA, juntamente com 16 nações na região, reconheceram Juan Guaidó como o presidente interino da Venezuela. Maduro rapidamente acusou Washington de organizar um golpe no país. O presidente cortou relações diplomáticas com os EUA e exigiu que diplomatas dos EUA deixassem o país em 72 horas.
Confira, abaixo, os tweets de Bolton:
The United States is helping to recover a bright future for Venezuela. We’re here to urge all nations to support the democratic aspirations of the Venezuelan people as they try to free themselves from former president Maduro’s illegitimate mafia state. https://t.co/v0BSNsTj96
— John Bolton (@AmbJohnBolton) 27 de janeiro de 2019
Any violence and intimidation against U.S. diplomatic personnel, Venezuela’s democratic leader, Juan Guiado, or the National Assembly itself would represent a grave assault on the rule of law and will be met with a significant response. 2/2
— John Bolton (@AmbJohnBolton) 27 de janeiro de 2019
