Estados Unidos escolhem presidente em eleições que podem acabar na Justiça
Em eleições que podem ter comparecimento recorde, já com o voto antecipado de cerca de 100 milhões de americanos, entre estes mais de 62 milhões por correio, os EUA escolhem nesta terça-feira o presidente da República. Há dúvida sobre se os resultados oficiais serão anunciados normalmente ou se haverá batalha jurídica

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247 - Os Estados Unidos elegem nesta terça-feira (3) o presidente da República. Donald Trump ameaça não aceitar uma eventual derrota e contestar na Justiça os resultados do pleito.
O presidente sinalizou que pode levar a disputa à Suprema Corte, instância na qual tem ampla maioria. Trump pode usar como pretexto atrasos e distorções iniciais na apuração.
Durante o último final de semana o titular da Casa Branca avisou que pretende se declarar vencedor antes de a apuração ser concluída, caso os primeiros resultados da noite o mostrem à frente em estados decisivos, informa a jornalista Marina Dias, da Folha de S.Paulo, desde Washington..
Trump disse que vai judicializar a disputa logo após o fechamento das urnas. "Não acho justo que tenhamos que esperar por um longo período de tempo depois da eleição [pelos resultados]", disse Trump. "Assim que a eleição acabar, na mesma noite, vamos entrar com nossos advogados."
A campanha de Joe Biden se prepara para enfrentar diversos cenários. O candidato do Partido Democrata reagiu às ameaças de Trump dizendo que o presidente "não irá roubar a eleição".
Trump questiona a contagem de votos por correio depois do dia da eleição, o que é permitido por lei em muitos estados, inclusive aqueles considerados-chave, como a Pensilvânia.
A estratégia do presidente, segundo a imprensa americana, é se aproveitar de distorções no início da apuração, causadas pela diferença na ordem da contagem de votos em cada estado.
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