EUA adotam novas sanções contra russos
Governo norte-americano congelou ativos e proibiu a obtenção de vistos para sete cidadãos russos próximos ao presidente Vladimir Putin e também impôs sanções a 17 empresas ligadas a ele; segundo Barack Obama, medidas têm o objetivo de impedir Putin de fomentar a rebelião no leste da Ucrânia; ele acrescentou que está guardando medidas mais amplas contra a economia da Rússia

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Por Steve Holland e Maria Tsvetkova
WASHINGTON/ KOSTYANTYNIVKA, Ucrânia, 28 Abr (Reuters) - Os Estados Unidos congelaram ativos e proibiram a obtenção de vistos para sete cidadãos russos próximos ao presidente Vladimir Putin nesta segunda-feira e também impuseram sanções a 17 empresas ligadas a ele em represália pelas ações de Moscou na Ucrânia.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que as medidas, que ampliam as ações tomadas quando a Rússia anexou a Crimeia, no mês passado, têm o objetivo de impedir Putin de fomentar a rebelião no leste da Ucrânia. Obama acrescentou que está guardando medidas mais amplas contra a economia da Rússia.
Entre os sancionados estão Igor Sechin, chefe da empresa de energia estatal Rosneft e o vice-primeiro-ministro, Dmitry Kozak.
A União Europeia, que tem mais a perder do que Washington com as sanções contra a Rússia, que é um dos principais fornecedores de energia e parceiro comercial da UE, também deve anunciar novas penalidades após governos dos países membros chegarem a um acordo preliminar, segundo diplomatas.
Os Estados Unidos vão negar licenças de exportação de todos os itens de alta tecnologia que possam contribuir para a capacidade militar russa e vão revogar as licenças de exportação existentes que atendam a essas condições, informou a Casa Branca.
Essa foi a terceira rodada de sanções que os Estados Unidos impuseram. Todas as sanções tiveram como alvos indivíduos e empresas.
"O envolvimento da Rússia na recente onda de violência no leste da Ucrânia é indiscutível", disse um comunicado da Casa Branca.
Nas Filipinas, onde está em viagem, Obama afirmou: "O objetivo não é ir atrás de Putin pessoalmente. O objetivo é mudar o seus cálculos no que diz respeito à forma como as ações em curso, das quais ele está participando na Ucrânia, podem ter um impacto negativo sobre a economia russa no longo prazo".
No entanto, tais medidas não conseguiram deter Putin até o momento. Moscou ignorou sanções específicas anteriormente.
Moscou insiste que uma rebelião entre russófonos do leste é uma resposta interna a um golpe, e nega manter forças russas no território.
No leste da Ucrânia nesta segunda-feira, os rebeldes pró-Rússia não deram sinais de abandonar a revolta, invadindo edifícios públicos em outra cidade, Kostyantynivka. O prefeito da cidade de Kharkiv, a segunda maior da Ucrânia, está lutando pela vida após ser baleado enquanto andava de bicicleta.
A Alemanha exige que a Rússia intervenha para garantir a libertação de sete monitores militares europeus desarmados, incluindo quatro alemães, que foram detidos pelos rebeldes na sexta-feira.
(Reportagem adicional de Thomas Grove em Slaviansk, Natalia Zinets, Matt Robinson e Elizabeth Piper em Kiev)
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