EUA ameaçam atacar Venezuela e impor sanções em grau máximo a Cuba
A ofensiva dos Estados Unidos para se apoderar das reservas de petróleo da Venezuela, que são as maiores do mundo, atingiu temperatura máxima no fim desta tarde. De um lado, o assessor John Bolton avisou o chefe das Forças Armadas da Venezuela, Vladimir Padrino, sobre o que seria sua "última chance" e disse que, se permanecer leal ao governo legitimamente eleito, ele "afundará com o navio", sinalizando o prenúncio de uma guerra. Donald Trump, por sua vez, afirmou que os Estados Unidos irão impor sanções em grau máximo a Cuba, aliada da Venezuela. O golpe tentado pelos EUA fracassou, mas novos capítulos virão
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247 - A ofensiva dos Estados Unidos para se apoderar das reservas de petróleo da Venezuela, que são as maiores do mundo, atingiu temperatura máxima no fim da tarde desta terça-feira 30. De um lado, o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, fez ameaças ao chefe das Forças Armadas da Venezuela, Vladimir Padrino. O presidente dos EUA, Donald Trump, por sua vez, afirmou que o país vai impor sanções em grau máximo a Cuba, aliada da Venezuela.
As duas declarações foram feitas por Twitter. Bolton mencionou Padrino ao falar sobre o que seria sua "última chance" e afirmou que, se permanecer leal ao governo legitimamente eleito, de Nicolás Maduro, ele "afundará com o navio", sinalizando o prenúncio de uma guerra.
Nesta terça, o golpe tentado pelos EUA, por meio de Juan Guaidó, fracassou. O autoproclamado presidente Guaidó e o líder opositor Leopoldo López, que estava em prisão domiciliar, procuram agora refúgio na embaixada do Chile em Caracas.
If Cuban Troops and Militia do not immediately CEASE military and other operations for the purpose of causing death and destruction to the Constitution of Venezuela, a full and complete....
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 30 de abril de 2019
.@vladimirpadrino, @Ivanr_HD, @MaikelMorenoTSJ: Your time is up. This is your last chance. Accept Interim President Guaido’s amnesty, protect the Constitution, and remove Maduro, and we will take you off our sanctions list. Stay with Maduro, and go down with the ship.
— John Bolton (@AmbJohnBolton) 30 de abril de 2019CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
The United States condemns Cuba’s direct role in propping up the failed Maduro regime in Venezuela. We will continue to take actions to cut the Cuban regime’s lifelines in Venezuela and hold it accountable for the destabilizing role it plays in this man-made crisis.
— John Bolton (@AmbJohnBolton) 30 de abril de 2019
Venezuela: Trump ameaça Cuba com embargo total por apoio; Maduro preparou fuga, diz Pompeo
O presidente dos EUA, Donald Trump, pressionou Cuba a encerrar seu apoio à Venezuela nesta terça-feira, alertando que, de outra forma, enfrentará um embargo e sanções "completos".
"Se as tropas cubanas e a milícia não cessarem imediatamente as operações militares e outras com o propósito de causar morte e destruição à Constituição da Venezuela, um embargo total e completo, juntamente com as sanções de mais alto nível, será colocado na ilha de Cuba", escreveu Trump no Twitter.
De acordo com Pompeo, em face do apelo do líder da oposição Juan Guaidó e os protestos que se seguiram no país caribenho, Maduro considerou fugir para Havana, mas reverteu seu plano depois que a Rússia interveio.
"Eles tinham um avião na pista. Ele estava pronto para partir hoje de manhã, como entendemos. Os russos indicaram que ele deveria ficar", revelou Pompeo em entrevista à CNN.
Nem a Rússia ou Cuba ainda se pronunciaram sobre as alegações de Pompeo.
O governo dos EUA deixou claro para Moscou que não deve intervir na crise venezuelana, afirmou o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, John Bolton, em entrevista coletiva nesta terça-feira.
"Deixamos claro para os russos, tanto publicamente como em conversas privadas, que levamos muito a sério suas ações na Venezuela, e especialmente agora, quando as vidas de civis inocentes estão em jogo, esperamos que os russos deixem de interferir no que está acontecendo na Venezuela", disse Bolton.
A tentativa de revolta militar convocada pelo líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, na terça-feira não constitui um golpe de Estado, avaliou o assessor de Trump.
"Isto não é tecnicamente um golpe. Nós reconhecemos Juan Guaidó como o presidente interino legítimo da Venezuela e como não é um golpe, quando o presidente norte-americano dá uma ordem para o Departamento de Defesa não é um golpe que Guaidó tentar exercer controle sobre os militares venezuelanos", informou Bolton.
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