EUA cobram de Boric que seja "nova esquerda", contra Cuba, Nicarágua e Venezuela
O presidente eleito do Chile, Gabriel Boric, nas eleições, criticou os governos de Cuba, Venezuela e Nicarágua
247 - O presidente eleito do Chile, Gabriel Boric, “tem a oportunidade histórica de criar a nova esquerda na América Latina — uma que promova justiça social sem se tornar aliado das ditaduras de Cuba, Venezuela e Nicarágua”, escreveu o jornalista Andres Oppenheimer no site do jornal Miami Herald.
Oppenheimer é um dos mais influentes colunistas sobre América Latina nos Estados Unidos e, portanto, um porta-voz dos interesses das grandes empresas norte-americanas, que defendem o governo de Joe Biden, presidente do país.
O jornalista lembrou que Boric criticou as recentes eleições na Nicarágua, que reelegeram Daniel Ortega, denunciou os supostos “abusos dos direitos humanos” do governo da Venezuela e a “repressão” do governo de Cuba aos “protestos pacíficos” da direita — em que manifestantes tentaram desestabilizar o governo do país e agrediram os defensores do regime política da Ilha.
Segundo Oppenheimer, Boric criticou esses governos durante das eleições, “porque ele precisava ganhar votos moderados, mas sua crítica a esses regimes deve se manter”. “Heraldo Muñoz, um ex-ministro das Relações Exteriores do Chile que apoiou Boric, me contou após a eleição que está confiante que Boric irá manter sua mais recente política de relações exteriores sobre estes regimes quando assumir”.
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