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EUA: Coreia do Norte continuará sofrendo sanções

Fechar um acordo de desnuclearização com a Coreia do Norte "pode levar algum tempo", disse o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, reiterando que sanções continuarão sendo aplicadas enquanto isso, apesar de um enviado da Rússia para Pyongyang ter proposto que se cogite amenizá-las

EUA: Coreia do Norte continuará sofrendo sanções (Foto: REUTERS/Leah Millis)
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WASHINGTON (Reuters) - Fechar um acordo de desnuclearização com a Coreia do Norte "pode levar algum tempo", disse o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, nesta quarta-feira, reiterando que sanções continuarão sendo aplicadas enquanto isso, apesar de um enviado da Rússia para Pyongyang ter proposto que se cogite amenizá-las.

Falando durante uma reunião de gabinete comandada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Pompeo, que teve conversas inconclusivas na Coreia do Norte no início deste mês, disse que houve avanço em algumas questões.

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"Há muito trabalho a fazer. Pode levar algum tempo para chegar onde precisamos chegar. Mas tudo isso acontecerá tendo como pano de fundo a aplicação contínua das sanções existentes", afirmou.

Pompeo disse que a Coreia do Norte reafirmou seu compromisso de descartar suas armas nucleares e que houve progresso nos arranjos para a devolução dos restos mortais de soldados norte-americanos mortos na Guerra da Coreia de 1950-53.

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"Acho que nas próximas duas semanas receberemos os primeiros restos. Esse é o compromisso", disse Pompeo, acrescentando que a questão é muito importante para as famílias envolvidas.

O secretário disse que, embora seja necessário trabalhar mais, "nós nos encontramos em um momento esperançoso, estamos fazendo uma mudança estratégica para a Coreia do Norte, dando-lhes a oportunidade de um futuro mais brilhante para seu povo".

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Pompeo viajou à Coreia do Norte neste mês na esperança de acertar um roteiro para a desnuclearização, mas qualquer avanço obtido pareceu limitado, e Pyongyang emitiu um comunicado raivoso assim que ele partiu acusando sua delegação de fazer exigências "dignas de gângsteres".

O líder norte-coreano, Kim Jong Un, se comprometeu a desnuclearizar seu país durante uma cúpula inédita com Trump em junho, mas não detalhou como e quando isso pode ocorrer, deixando dúvidas consideráveis sobre as intenções de Pyongyang.

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O governo dos EUA não deu indício de quando o diálogo sobre a desnuclearização pode ser retomado, e pareceu recuar de uma tentativa de estabelecer um cronograma para o processo.

Na terça-feira Trump disse não haver "limite de tempo" e reafirmou em um tuíte que "não há pressa", observando que as sanções continuam em vigor e que haverá grandes benefícios para a Coreia do Norte ao final do processo.

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Trump também disse que, durante um encontro em Helsinque nesta semana, obteve uma promessa do presidente russo, Vladimir Putin, de ajudar a negociar com Pyongyang, mas não explicou como.

Por Roberta Rampton, David Brunnstrom e Doina Chiacu em Washington, Michelle Nichols nas Nações Unidas e Andrey Ostroukh em Moscou

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