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EUA-Cuba: Brasil teve “participação importante”

Embaixador brasileiro em Cuba, Cesário Melantonio conta não ter sido pego de surpresa com o anúncio, mas admite que o fato era esperado para o ano que vem; "Mas esse tipo de operação só funciona se houver segredo", afirma; segundo ele, além do Porto de Mariel, financiado pelo BNDES, "serão construídos mais dois em locais ainda não definidos"; "Essa é a estratégia [do Brasil] para atrair empresas", ressalta

Cesario Melantonio Neto (REP. Brasileiro para Assuntos do Oriente Médio - MRE), Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – CREDN (Foto: Gisele Federicce)
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247 – Há um ano representando o Brasil em Havana, o embaixador Cesário Melantonio não revela detalhes, mas assegura que o País teve uma "participação importante" na aproximação entre Estados Unidos e Cuba. Ele diz, em entrevista ao Estadão neste domingo 21, não ter sido pego de surpresa com o anúncio, mas admite que ele era esperado para 2015. "Mas esse tipo de operação só funciona se houver segredo", avalia.

Questionado se incomoda a crítica de que o Brasil não foi protagonista no episódio, respondeu: "Não, porque isso é totalmente falso. Não vou entrar em detalhes, mas o Brasil teve uma participação importante nesse processo, e não é de hoje. O Brasil nunca participou como moderador, como foram o Vaticano e o Canadá. Mas vem facilitando esse tipo de contato. Não é verdade que o País não usou seu peso".

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O investimento no Porto de Mariel, com financiamento do BNDES, foi uma das maneiras de o Brasil fortalecer a reaproximação, segundo Melantonio. Ele afirma não "excluir", nem "negar" a leitura ideológica na presença do Brasil na ilha. Em sua avaliação, a aproximação é sinal de que o governo Obama resolveu dar mais atenção à América Latina. O país estava isolado na América Latina e na do Norte, diz ele.

Ao falar sobre o mercado cubano, afirma que "são importantes as possibilidades de usar o Porto de Mariel, o primeiro de três que serão zonas exclusivas, com benefícios fiscais. Serão construídos mais dois em locais ainda não definidos. A ideia é usar Cuba como trampolim para reexportação. Essa é a estratégia para atrair empresas. Antes dessa aproximação com os EUA, Mariel tinha dimensão menor".

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