“EUA dão conselhos a todo o mundo sem resolver seus próprios problemas”, diz senador russo
Os Estados Unidos "dão conselhos" a todo o mundo, mas não conseguem resolver de modo pacífico os problemas e conflitos em seu próprio país, afirmou à Sputnik o senador russo Andrei Klishas, em relação aos acontecimentos na cidade norte-americana de Charlottesville; na noite de sábado, na cidade de Charlottesville houve confrontações entre neonazistas e seus oponentes que causaram uma morte e deixaram 34 pessoas feridas; "Antes de ler instruções a todo o mundo sobre como organizar a vida nesta ou naquela parte do planeta, é melhor os EUA aprenderem a resolver de modo pacífico os problemas e conflitos em seu próprio país", disse Andrei Klishas
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Sputnik
Os Estados Unidos "dão conselhos" a todo o mundo, mas não conseguem resolver de modo pacífico os problemas e conflitos em seu próprio país, afirmou à Sputnik o senador russo Andrei Klishas em relação aos acontecimentos na cidade norte-americana de Charlottesville.
Na noite de sábado (12), na cidade de Charlottesville houve confrontações entre neonazistas e seus oponentes que causaram uma morte e deixaram 34 pessoas feridas. Após o confronto, as autoridades do estado da Virgínia declararam o estado de emergência.
"Antes de ler instruções a todo o mundo sobre como organizar a vida nesta ou naquela parte do planeta, é melhor os EUA aprenderem a resolver de modo pacífico os problemas e conflitos em seu próprio país", disse o presidente do Comitê de Legislação Constitucional do Conselho da Federação (câmara alta do parlamento russo), Andrei Klishas, comentando os incidentes.
Segundo ele, a política de "tolerância total", que tem realizado nos últimos anos a elite democrata dos EUA, não contribui para a resolução dos problemas sociais, mas pelo contrário, os agravou.
"Depois estes problemas resultam em violência e distúrbios, que os EUA tentam combater introduzindo o recolher obrigatório ou limitando direitos fundamentais", afirmou o parlamentar.
Inicialmente, a extrema-direita norte-americana protestava contra os planos das autoridades de removerem uma estátua em homenagem ao general confederado Robert E. Lee do parque central da cidade. Os primeiros confrontos entre participantes da manifestação e antifascistas começaram ainda na sexta-feira (11), quando centenas de neonazistas realizaram uma marcha com tochas pela cidade. No total, à cidade afluíram entre 2 e 6 milhares de elementos de extrema-direita, inclusive membros de organizações neonazistas e do Ku Klux Klan.
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