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EUA deveriam abandonar processo 'vergonhoso' contra Julian Assange, diz esposa do fundador do WikiLeaks

O Tribunal Superior Londres decidiu nesta terça-feira a favor de Julian Assange, permitindo-lhe continuar a desafiar a decisão sobre sua extradição

Stella Assange (Foto: REUTERS/Henry Nicholls)
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247 - Os Estados Unidos deveriam abandonar seu processo “vergonhoso” contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, em vez de emitir algumas “garantias” a ele, disse a esposa de Julian, Stella, nesta terça-feira (26). As informações são da agência Sputnik. 

Mais cedo no mesmo dia, o Tribunal Superior de Justiça em Londres decidiu a favor de Julian Assange, permitindo-lhe continuar a desafiar a decisão sobre sua extradição para os EUA nos tribunais do Reino Unido.

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“A administração [do presidente dos EUA Joe] Biden não deveria emitir garantias, eles deveriam abandonar este caso vergonhoso,” disse Stella Assange a repórteres.

Em fevereiro, o tribunal do Reino Unido realizou audiências para considerar o pedido de extradição dos EUA para Assange. Os juízes Victoria Sharp e Jeremy Johnson disseram que emitiriam sua decisão mais tarde. Posteriormente, o Wikileaks disse que Assange terá sua última chance de impedir sua extradição para os EUA na audiência de março.

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Assange, um cidadão australiano, foi transferido para a prisão de alta segurança de Belmarsh, em Londres, em abril de 2019, por violações de fiança. Nos EUA, ele enfrenta acusações sob a Lei de Espionagem por obter informações classificadas e divulgá-las no domínio público. Se condenado, o fundador do WikiLeaks poderia enfrentar 175 anos de prisão. Um dos últimos meios de impedir sua transferência para os EUA pode ser um recurso ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos. Assange perdeu seu recurso anterior no Tribunal Superior do Reino Unido em junho passado.

A DECISÃO - "O Tribunal Divisional considera que o Sr. Assange tem uma real possibilidade de sucesso em 3 dos 9 fundamentos de recurso (fundamentos iv), v) e ix)). Foi dada ao Governo dos Estados Unidos da América e ao Secretário de Estado a oportunidade de oferecer garantias que abordariam esses fundamentos de recurso. A menos que garantias satisfatórias sejam fornecidas, o Tribunal concederá permissão para recorrer com base nesses fundamentos de recurso. O Tribunal recusa a permissão para recorrer nos outros 6 fundamentos (i), ii), iii), vi), vii) e viii)), que não têm mérito," diz a decisão do tribunal.

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A próxima audiência está agendada para 20 de maio, caso as partes submetam os documentos necessários.

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