EUA e Cuba querem reabrir embaixadas em julho

WASHINGTON (Reuters) - O governo dos Estados Unidos espera anunciar no início de julho um acordo com Cuba para reabrir suas embaixadas e restabelecer as relações diplomáticas interrompidas há mais de cinco décadas, disseram fontes familiarizadas com o assunto.

Os dois países esperam concluir o acordo na primeira semana do mês que vem, abrindo caminho para que o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, visite Havana para uma cerimônia de hasteamento de bandeira, passando a Seção de Interesses a uma embaixada plena, garantiram as fontes.

Desde o anúncio, em dezembro, de que os países tentariam melhorar seus laços, os negociadores resolveram a maioria das diferenças e confiam que em breve solucionarão os temas pendentes, disseram várias fontes à Reuters.

As fontes garantiram que não está claro o momento exato da abertura formal de embaixadas devido à recuperação de Kerry de uma cirurgia. Ainda, o prazo final de 30 de junho para um acordo nuclear com o Irã se aproxima, o que poderia atrapalhar o cronograma.

O restabelecimento das relações bilaterais seria a última etapa do processo de normalização dos laços, que deve avançar lentamente por causa dos problemas sobre temas como direitos humanos em Cuba. Também há o embargo econômico dos EUA contra a ilha de governo comunista que só o Congresso pode suspender.