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EUA e Otan preparam exercício militar gigante na Europa

As Forças Armadas dos EUA estão preparando o maior exercício militar na Europa dos últimos 25 anos, para o qual pretendem enviar 20 mil soldados de um total de 37 mil

Tropas estadunidenses e da Otan (Foto: Sputnik)
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HispanTV - Os Estados Unidos realizarão na Europa no próximo ano, em parceria com aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan)manobras militares gigantes, com a participação de 37 mil soldados de 10 países, no exercício militar chamado "Defender-Europe 20", informou o Departamento de Defesa (Pentágono) através de uma declaração emitida nesta terça-feira (10). 

Na nota, assinada pelo general Christopher Cavoli, comandante das forças terrestres na Europa, foi detalhado que o objetivo é “demonstrar a capacidade do Exército dos EUA de enviar rapidamente uma força significativa para apoiar a Otan e responder a qualquer crise. ”  

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O Pentágono planeja enviar os primeiros contingentes de tropas e equipamentos, incluindo tanques, artilharia e veículos de transporte em fevereiro para as bases militares dos EUA espalhadas por toda a Europa.   

De acordo com o general norte-amereicano, após anos de redução da presença militar dos EUA na Europa desde o final da Guerra Fria, essa implantação excepcional reflete a turbulência estratégica causada pela "anexação" da Crimeia à Rússia em 2014, que "mudou tudo".   

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A Otan, liderada pelos EUA, pratica secretamente exercícios com cenários hipotéticos de uma guerra nuclear na Alemanha, na qual utiliza aviões equipados com armas nucleares.    

O anúncio desse exercíico militar na Europa confirma a intenção do secretário de Defesa, Mark Esper, que disse no sábado que o Pentágono desviaria sua atenção do Oriente Médio para a luta contra o que chamou de "poderes revisionistas" da Rússia e da China.    

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Durante seu discurso, oferecido em um evento realizado na Califórnia, o chefe do Pentágono disse que aderiu às prioridades de defesa nacional estabelecidas por seu antecessor, James Mattis, e acusou Moscou e Pequim de buscar "poder de veto" sobre decisões econômicas e de segurança de países menores.  

A iminente mobilização maciça de tropas e equipamentos dos EUA na Europa para intervir nas manobras militares da Aliança Atlântica às portas do flanco ocidental das fronteiras russas reflete o novo impulso que o governo de Donald Trump deu à política americana de “rivalidade estratégica” com a China e a Rússia, dois países que Washington considera cada vez mais uma ameaça

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