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EUA impõem sanções à Nicarágua depois das eleições presidenciais e legislativas

As sanções, cujos alvos incluem o ministro da Energia e o vice-ministro das finanças da Nicarágua, foram feitas na sequência da reeleição do presidente Daniel Ortega

Daniel Ortega pede que EUA não interfiram na crise nicaraguense (Foto: OSWALDO RIVAS - REUTERS)
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WASHINGTON (Reuters) - O governo norte-americano impôs sanções na segunda-feira (15) a nove membros do governo da Nicarágua e a um ministério do governo responsável pelas prisões de políticos da oposição, em resposta a uma eleição que Washington denunciou como uma farsa.

As sanções, cujos alvos incluem o ministro da Energia e o vice-ministro das finanças da Nicarágua, foram feitas na sequência da reeleição do presidente Daniel Ortega para um quarto mandato consecutivo em 7 de novembro.  

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As sanções "têm como alvo aqueles que reprimem os nicaraguenses por exercerem seus direitos humanos e liberdades fundamentais", disse o comunicado do Tesouro norte-americano, responsável pelas sanções.

As sanções aplicadas pelo do Tesouro exigem o congelamento dos ativos de uma pessoa ou entidade e proíbe os norte-americanos de fazer negócios com eles.

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, acusou Ortega, um ex-líder guerrilheiro marxista, de organizar uma eleição "pantomima". 

"Os Estados Unidos estão enviando uma mensagem inequívoca ao presidente Ortega, à vice-presidente Murillo e a seu círculo íntimo, de que apoiamos o povo da Nicarágua em seus apelos por reformas e um retorno à democracia", disse Andrea Gacki, diretora do Escritório de Relações Exteriores do Tesouro dos Estados Unidos, disse em um comunicado.

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Um alto funcionário do Departamento de Estado, falando sob condição de anonimato, disse anteriormente que o último anúncio de sanções seria o primeiro de uma série de etapas que o governo dos EUA "aumentará com o tempo".

As sanções anteriores impostas por Biden e seu antecessor Donald Trump não conseguiram deter Ortega, e muitos analistas estão céticos sobre se as novas medidas terão muito impacto.

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Ortega ridicularizou seus críticos norte-americanos como "imperialistas ianques" e os acusou de tentar minar o processo eleitoral da Nicarágua. Cuba, Venezuela e Rússia ofereceram apoio a Ortega.

A Organização dos Estados Americanos (OEA) adotou na sexta-feira uma resolução dizendo que as eleições na Nicarágua "carecem de legitimidade democrática". Vinte e cinco países votaram a favor e sete se abstiveram, incluindo México, Honduras e Bolívia.

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Entre os sancionados estão Salvador Mansell Castrillo, ministro da Energia e Minas, Jose Adrian Chavarria Montenegro, vice-ministro das finanças e crédito público, Mohamed Farrara Lashtar, embaixador da Nicarágua nos países do Oriente Médio, além de vários prefeitos e funcionários do ministério de energia. 

O Ministério Público da Nicarágua foi incluído nas sanções por ter "prendido injustamente e investigado os candidatos presidenciais e os impedindo de concorrer, minando a democracia na Nicarágua ", disse o Tesouro.

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